SLIDES CAPACIDADE 2012-2

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PLANEJAMENTO DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO 
 
 
 
 
Capacidade? 
Produção? 
Demanda? 
 
 
 
 
O QUE É CAPACIDADE PRODUTIVA? 
 
 
 
 
 VOLUME MÁXIMO POTENCIAL DE ATIVIDADE DE AGREGAÇÃO DE VALOR QUE PODE SER 
ATINGIDO POR UMA UNIDADE PRODUTIVA SOB DETERMINADAS CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO; 
 
 
 
CAPACIDADE DEPENDE DE: 
INSTALAÇÕES, TEMPO, TIPO DE PROCESSO, QUALIDADE EXIGIDA, TECNOLOGIA EMPREGADA, 
PREPARO DO PESSOAL, VARIEDADE DE PRODUTOS, FATORES EXTERNOS... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DA 
CAPACIDADE
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DA CAPACIDADE 
 
 
 1994: BOEING DEMITE 12.000 FUNCIONÁRIOS 
 1997: BOEING ADMITE 32.000 FUNCIONÁRIOS E TEM SÉRIOS PROBLEMAS PARA ADAPTAR O 
RITMO DA PRODUÇÃO À DEMANDA. 
 
 2000: PREVISÕES DE CRESCIMENTO DAS VENDAS DE VEÍCULOS NO BRASIL NÃO SE 
CONFIRMAM. TODAS AS MONTADORAS TINHAM INVESTIDO EM PLANTAS NOVAS! 
 
UM EQUILÍBRIO ADEQUADO ENTRE CAPACIDADE E DEMANDA PODE GERAR ALTOS LUCROS E 
CLIENTES SATISFEITOS, ENQUANTO QUE O EQUILÍBRIO INADEQUADO PODE SER 
POTENCIALMENTE DESASTROSO. 
 
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DA CAPACIDADE 
 
 
 AO OPTAR POR UMA DETERMINADA ESTRATÉGIA DE CAPACIDADE O GERENTE TEM QUE 
CONSIDERAR PERGUNTAS COMO: 
 
 Como lidar com a demanda variável e incerta? 
 Ampliar a capacidade antes de ter a demanda confirmada (antecipar) ou 
 Ampliar a capacidade somente depois de ter demanda confirmada? 
 Ampliar em grandes ou pequenos incrementos? 
 Trabalhar com capacidade excedente ou com capacidade inferior à 
demanda? 
 
MEDIDAS DE CAPACIDADE 
 
 
 
 
NENHUMA MEDIDA DE CAPACIDADE É APLICÁVEL A TODO TIPO DE SITUAÇÃO. 
 
EM GERAL A CAPACIDADE PODE SER EXPRESSA DE DUAS MANEIRAS: MEDIDAS DE PRODUÇÃO E 
MEDIDAS DE INSUMO. 
 
 
PELO VOLUME DE PRODUÇÃO 
(PARA PRODUÇÃO PADRONIZADA) 
PELA DISPONIBILIDADE DE RECURSOS 
(PARA PRODUÇÃO VARIADA) 
 
 TONELADAS DE AÇO POR DIA; 
 PASSAGEIROS TRANSPORTADOS POR DIA; 
 CARROS LAVADOS POR DIA 
 
 LEITOS EM HOSPITAL; 
 VAGAS EM ESTACIONAMENTO; 
 HORAS/MÁQUINA 
 
MEDIDAS DE CAPACIDADE 
 
 
 
 
 
 Capacidade de pico (para processos e sistemas) e Capacidade nominal (para máquinas) = Capacidade de projeto. 
Só devem ser utilizada em curtos intervalos de tempo.
 
GARGALOS DE PRODUÇÃO: 
 
 
A MAIORIA DOS PROCESSOS ENVOLVE MÚLTIPLAS OPERAÇÕES E MUITAS VEZES SUAS 
CAPACIDADES EFETIVA NÃO SÃO IGUAIS. O GARGALO É A OPERAÇÃO QUE POSSUI A MENOR 
CAPACIDADE EFETIVA DE QUALQUER OPERAÇÃO DO PROCESSO. 
 
 
 
 
 
 
 (b) Todas as operações são gargalos 
 
DEMANDA: 80/H 
DEMANDA: 230/H 
COMO LIDAR COM OS GARGALOS 
 
 
 
 
1. IDENTIFIQUE O(S) GARGALO(S) DO SISTEMA 
2. EXPLORE O(S) GARGALO(S) 
3. SUBORDINE TODAS AS OUTRAS DECISÕES AO PASSO 2 
4. AUMENTE A CAPACIDADE DO(S) GARGALO(S) 
5. NÃO PERMITA QUE A INÉRCIA SE INSTALE (volte para a etapa 1) 
 
 
 OS GARGALOS PODEM MUDAR DEPENDENDO DO PRODUTO OU MIX DE PRODUTO. 
 
 
 A CAPACIDADE A LONGO PRAZO DAS OPERAÇÕES COM GARGALOS PODEM SER AMPLIADAS 
COM INVESTIMENTOS EM EQUIPAMENTOS, INSTALAÇÕES, AUMENTO DE HORAS 
TRABALHADAS OU REPROJETANDO O PROCESSO. 
CAPACIDADE X ECONOMIAS DE ESCALA 
 
 
O CONCEITO DE ECONOMIA DE ESCALA AFIRMA QUE O CUSTO UNITÁRIO MÉDIO DE UM BEM OU 
SERVIÇO PODE SER REDUZIDO AUMENTANDO SEU VOLUME DE PRODUÇÃO. AS RAZÕES BÁSICAS 
SÃO: 
 
 DILUIÇÃO DOS CUSTOS FIXOS; 
 REDUÇÃO NOS CUSTOS DE CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO; 
 REDUÇÃO NOS CUSTOS DE MATERIAIS COMPRADOS (MATÉRIA PRIMA); 
 PROCESSO DE PRODUÇÃO SE ALTERA PARA UM PROCESSO DE LINHA, MAIS EFICIENTE OU 
 AUMENTO DO VOLUME JUSTIFICA A COMPRA DE TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO MAIS 
EFICIENTE. 
 
DESECONOMIA DE ESCALA 
 
EM ALGUM MOMENTO UMA UNIDADE PRODUTIVA PODE TORNAR-SE TÃO GRANDE A PONTO DE 
OCORREREM DESECONOMIAS DE ESCALA, ISTO É, O CUSTO MÉDIO POR UNIDADE AUMENTE À 
MEDIDA EM QUE AUMENTEM AS DIMENSÕES DA UNIDADE PRODUTIVA. 
 
A RAZÃO É QUE O TAMANHO EXCESSIVO PODE FAZER COM QUE A ORGANIZAÇÃO: 
 
 SE TORNE MUITO BUROCRÁTICA, COM MUITOS NÍVEIS DE EMPREGADOS E DE 
ADMINISTRAÇÃO MUITO COMPLEXA; 
 PERCA O FOCO; 
 AUMENTE OS CUSTOS COM TRANSPORTE; 
 SE DISTANCIE DOS CLIENTES E FUNCIONÁRIOS; 
 PERCA AGILIDADE DE RESPOSTA ÀS NECESSIDADES DE MERCADO... 
ECONOMIA E DESECONOMIA DE ESCALA 
 
 
 
ESTRATÉGIAS DE CAPACIDADE 
 
 
 
OS GERENTES DE OPERAÇÕES PRECISAM ANALISAR QUATRO ASPECTOS ESTRATÉGICOS ANTES 
DE DECIDIREM SOBRE A CAPACIDADE: 
 
 QUAL SERÁ A RESERVA DE CAPACIDADE 
 EM QUAL MOMENTO AMPLIAR A CAPACIDADE E 
 QUAL O TAMANHO DO INCREMENTO DE CAPACIDADE. 
 COMO VINCULAR A CAPACIDADE COM OUTRAS DECISÕES OPERACIONAIS. 
 
DIMENSIONAMENTO DAS RESERVAS DE CAPACIDADE: 
 
A RESERVA DE CAPACIDADE É O MONTANTE DE CAPACIDADE DE RESERVA QUE A EMPRESA 
MANTÉM PARA SUPORTAR AUMENTOS INESPERADOS DE DEMANDA OU PERDAS TEMPORÁRIAS 
DE CAPACIDADE. 
 
RESERVA DE CAPACIDADE = 100% - TAXA DE UTILIZAÇÃO MÉDIA (%) 
 
O TAMANHO DA RESERVA DEPENDE DO TIPO DE INDUSTRIA (EXEMPLOS): 
 
 MANUFATURA EM GERAL (NOS EUA) EM TORNO DE 18% DE RESERVA; 
 FÁBRICA DE PAPEL EM TORNO DE 10% DE RESERVA; 
 INDUSTRIA HOTELEIRA EM TORNO DE 30 A 40 % DE RESERVA (COMEÇA A TER PROBLEMAS 
QUANDO A RESERVA CAI ABAIXO DE 20%) 
 
OUTROS FATORES QUE INFLUEM NA DECISÃO SOBRE RESERVA DE CAPACIDADE 
 
 
 
 
PRIORIDADES COMPETITIVAS 
CUSTO DA CAPACIDADE NÃO UTILIZADA; 
FLEXIBILIDADE DOS RECURSOS; 
INCERTEZAS DO FORNECIMENTO; 
VIDA ÚTIL NA PRATELEIRA; 
VARIABILIDADE E/ OU INCERTEZA DA DEMANDA; 
... 
RESERVAS DE CAPACIDADE: 
GRANDES X PEQUENAS 
 
 
RESERVAS GRANDES RESERVAS PEQUENAS 
 PARA DEMANDA VARIÁVEL E/OU 
INCERTA; 
 QUANDO O CLIENTE NÃO TOLERA 
ESPERA; 
 QUANDO A ALTERAÇÃO DO MIX DE 
PRODUTOS AFETA SIGNIFICATIVAMENTE 
A CAPACIDADE; 
 FAVORECE A FLEXIBILIDADE, A RAPIDEZ 
E A QUALIDADE; 
 ESCONDE DEFICIÊNCIAS DO SISTEMA; 
 PODE AUMENTAR O CUSTO UNITÁRIO DO 
PRODUTO. 
 PARA DEMANDAS QUE VARIAM POUCO; 
 
 QUANDO O CLIENTE TOLERA ESPERA; 
 
 QUANDO A ALTERAÇÃO DO MIX NÃO 
INFLUENCIA A CAPACIDADE; 
 
 PODE DESFAVORECER A FLEXIBILIDADE, 
A RAPIDEZ E A QUALIDADE; 
 REVELAM AS DEFICIÊNCIAS DO SISTEMA; 
 PODE DIMINUIR O CUSTO UNITÁRIO DO 
PRODUTO (PLENA UTILIZAÇÃO). 
 
QUANDO EXPANDIR E EM QUAL PROPORÇÃO 
 
 
 
(Antecipar a demanda) 
(Acompanhar a demanda) 
As organizações podem adotar 
qualquer estratégia entre esses dois 
extremos: 
ESTRATÉGIA EXPANSIONISTA (ANTECIPAR) x ESPERAR PARA VER (ACOMPANHAR) 
 
DECISÃO DE ANTECIPAR 
(expansionista) 
DECISÃO DE ACOMPANHAR 
(esperar para ver) 
 
AMPLIA ANTES DE TER DEMANDA 
CONFIRMADA; 
 CAPACIDADE SUPERIOR À DEMANDA A 
MAIOR PARTE DO TEMPO; 
 PODE AUMENTAR OS CUSTOS UNITÁRIOS 
(OCIOSIDADE); 
 ATENDIMENTO AO CLIENTE PODE SER 
MELHOR; 
 QUALIDADE, CONFIABILIDADE E RAPIDEZ 
SÃO FAVORECIDAS. 
 RISCOS MAIORES... 
 
SÓ AMPLIA QUANDO TEM GARANTIA DE 
UTILIZAÇÃO PARA A CAPACIDADE; 
 CAPACIDADE INFERIOR À DEMANDA A 
MAIOR PARTE DO TEMPO; 
 TEORICAMENTE OS CUSTOS UNITÁRIOS 
SÃO MAIS BAIXOS; 
 PERDE CLIENTES; 
 PODE PREJUDICAR A QUALIDADE E A 
CONFIABILIDADE; 
 FAVORECE A ENTRADA DE 
CONCORRENTES NO MERCADO; 
 RISCOS MENORES ... 
 
 
O INTERVALO ENTRE AS EXPANSÕES DE CAPACIDADE E O TAMANHO DA EXPANSÃO 
 
 
 O TAMANHO DA EXPANSÃO ESTÁ DIRETAMENTE RELACIONADO AO INTERVALO ENTRE AS 
EXPANSÕES. 
 
 UMA GRANDE INCREMENTO NA CAPACIDADE PODE REPRESENTAR UM CUSTO MENOR EM 
RELAÇÃO A SOMA DOS VÁRIOS CUSTOS DE INCREMENTOS MENORES EQUIVALENTES; 
 
 OS RISCOS RELACIONADOS A UMA GRANDE EXPANSÃO DE CAPACIDADE SÃO MAIORES DO 
QUE OS RISCOS QUE ENVOLVEM PEQUENAS EXPANSÕES DE CAPACIDADE; 
 
 A OCIOSIDADE DECORRENTE DE UMA GRANDE EXPANSÃO PODE AUMENTAR OS CUSTOS 
UNITÁRIOS DO PRODUTO. 
 
 A OCIOSIDADE DECORRENTE DE UMA GRANDE EXPANSÃO PODE MELHORAR O 
ATENDIMENTO AO CLIENTE E INIBIR ENTRADA DE CONCORRENTES; 
 
 OPERAÇÕES DEPENDENTES DE MÃO DE OBRA TÊMMAIS FACILIDADES DE AMPLIAR EM 
PEQUENOS INCREMENTOS. 
 AS OPERAÇÕES DEPENDENTES DE EQUIPAMENTOS ESTÃO CONDICIONADAS AOS SALTOS 
DETERMINADOS PELA ESCALA DA TECNOLOGIA UTILIZADA 
 
DECISÕES SOBRE CAPACIDADE 
 
 
 
ABORDAGEM SISTEMÁTICA PARA DECISÕES SOBRE CAPACIDADE: 
 
 
 ESTIMAR AS NECESSIDADES FUTURAS DE CAPACIDADE; 
 IDENTIFICAR AS FALTAS, COMPARANDO NECESSIDADES COM A CAPACIDADE DISPONÍVEL; 
 DESENVOLVER PLANOS ALTERNATIVOS PARA ELIMINAR AS FALTAS; 
 AVALIAR CADA ALTERNATIVA, QUALITATIVA E QUANTITATIVAMENTE, E FAZER A 
ESCOLHA FINAL. 
 
EXEMPLO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DECISÕES SOBRE CAPACIDADE 
DE MÉDIO E CURTO PRAZO 
 
GESTÃO TÁTICA DE CAPACIDADE – MÉDIO PRAZO 
 
O PLANEJAMENTO AGREGADO TRATA DE AJUSTAR O NÍVEL GLOBAL DE CAPACIDADE, COM AS 
FLUTUAÇÕES CÍCLICAS DA DEMANDA – SAZONAIS OU NÃO. 
 
1) MANTER A CAPACIDADE NIVELADA (CONSTANTE) E ACOMODAR A FLUTUAÇÃO DA DEMANDA 
COM ESTOQUES. 
 
 
 
 
 
 
2) VARIAR A CAPACIDADE CONFORME A DEMANDA 
 
 
 
 
 
DEMANDA 
TEMPO 
CAPACIDADE 
 BONS ÍNDICES DE UTILIZAÇÃO DOS ATIVOS; 
 MAIORES CUSTOS COM MANUTENÇÃO DE 
ESTOQUES (ARMAZENAGEM, SEGURO, 
OBSOLESCÊNCIA, CAPITAL EMPATADO...) 
DEMANDA 
TEMPO 
CAPACIDADE 
 CUSTOS DERIVADOS DE HORAS EXTRAS, 
DEMISSÕES, ADMISSÕES, SUBCONTRATAÇÕES 
ETC.; 
 
 DIMINUI OS CUSTOS COM ESTOCAGEM 
GESTÃO TÁTICA DE CAPACIDADE – MÉDIO PRAZO - CONTINUAÇÃO 
 
 INFLUENCIAR A DEMANDA 
 
A) PROMOÇÕES DE PREÇOS: PREÇOS DIFERENCIADOS EM FUNÇÃO 
DO HORÁRIO/ DIA DA SEMANA; 
 
B) MUDANÇA TEMPORÁRIA DE FOCO: 
 
HOTÉIS OFERECEM CONGRESSOS E CONVENÇÕES DURANTE A 
SEMANA E PACOTES TURÍSTICOS NOS FINS DE SEMANA; 
 
CLUBES NOTURNOS OFERECEM RESTAURANTES PARA 
EXECUTIVOS DE DIA; 
 
C) COMUNICAÇÃO COM O CLIENTE: INFORMAR O CLIENTE DA TAXA 
 DE OCUPAÇÃO POR HORÁRIO; 
 
D) ACESSO VIRTUAL E ENTREGA EM DOMICÍLIO (BANCOS E 
RESTAURANTES); 
 
E) SISTEMAS DE RESERVAS (CONSULTÓRIOS, HOTELARIA, 
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS...) 
 
F) POLIVALÊNCIA 
 
 
 
GESTÃO OPERACIONAL DA CAPACIDADE – CURTO PRAZO 
 
1) DESLOCAMENTO DE HORÁRIOS DE FORMA A PROVOCAR 
SUPERPOSIÇÃO NOS HORÁRIOS DE PICO; 
2) USO DE HORAS E/OU TURNOS EXTRAS; 
3) SUBCONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS 
4) AUMENTAR A PARTICIPAÇÃO DO CLIENTE (AUTO-SERVIÇO)