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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO • Compreender o desenvolvimento e a aprendizagem da escrita em crianças, jovens e adultos, considerando as dimensões cognitivas, afetivas, socioculturais, éticas e estéticas da aquisição da leitura e da escrita; • Compreender a importância de planejar, desenvolver e avaliar situações de ensino e aprendizagem, de modo a elaborar objetivos, definir conteúdos e desenvolver metodologias específicas voltadas para o ensino da leitura e da escrita. • Como você imagina o seu mundo, se não existisse a escrita? Haveria vantagens? Haveria desvantagens? Do que você sentiria falta? O que significa ser alfabetizado? E letrado? Ser alfabetizado é sinônimo de saber escrever o nome? • A linguagem escrita exerce diferentes funções sociais, como: perpetuação e auxílio à memória, comunicação à distância, expressão de sentimentos, ideias e pensamentos, orientação; diversão; fruição,organização de ideias, dentre outras. • sociedade grafocêntrica: o processo de alfabetização. • alfabetização é a ação de ensinar/aprender a ler e escrever. • O sujeito precisa ir além do codificar e decodificar o sistema de escrita. É preciso que ele faça o uso da leitura e da escrita no cotidiano e aproprie-se da função social que reveste essas duas práticas. • Do ponto de vista linguístico, ler e escrever é aprender a codificar e decodificar o código alfabético. • aprender a ler e escrever a criança precisa relacionar sons com letras, para codificar ou para decodificar. • processo de alfabetização envolve muitos outros conhecimentos interrelacionados, entre os quais podemos destacar: imagem corporal, aspectos neurológicos, autoestima, afetividade, como alguns exemplos. Podemos afirmar que envolve também aprender a segurar num lápis, aprender que se escreve de cima para baixo e da esquerda para direita (linearidade ocidental da escrita), conhecimento dos aspectos topológicos das letras. • Para Magda Soares, letramento é: o resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais de leitura e escrita. O estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter- se apropriado da escrita e de suas práticas sociais (SOARES, 1998, p.39). • a sala de aula não pode ser concebida somente como um lugar destinado a abrigar alunos e professores durante o trabalho de alfabetização e letramento. Ela é antes de tudo, um meio educativo, isto é, há a intencionalidade do trabalho pedagógico alfabetizador. Diante dessa colocação, esse ambiente deve ser construído, planejado, organizado a partir das necessidades dos sujeitos que o ocupam a partir da participação conjunta dos alunos e do professor • Entre as estratégias para o planejamento e a organização de ambientes alfabetizadores é a proposta de criação dos cantos temáticos como espaços preparados com materiais livros, revistas, maquetes etc. com a finalidade de proporcionar momentos de pesquisa, investigação e descobertas. Mudar a posição das carteiras é uma forma de adequar a sala de acordo com o tema da aula e proporcionar um aproveitamento melhor. Se você vai contar uma história ou fazer um debate a melhor posição é fazer um círculo, pois os alunos poderão participar e dar opiniões, permitindo que todos se vejam. • Métodos sintéticos Os métodos sintéticos subdividem-se em: a) alfabético: o aluno aprende as letras isoladamente, liga as consoantes às vogais, formando sílabas; reúne as sílabas para formar as palavras e chega ao todo (texto); b) fonético ou fônico: o aluno parte do som da letras, une o som da consoante ao som da vogal, pronunciando a sílaba formada; c) silábico: o aluno parte das sílabas para formar palavras. • Métodos Analíticos Os métodos analíticos subdividem-se em: a) palavração: este método parte da palavra. Existe aqui a preocupação de que vocábulos apresentados tenham sequência tal, que englobam todos os sons da língua e as dificuldades sejam sistematizadas gradativamente. Depois da aquisição de determinado número de palavras, formam-se as frases; b) sentenciação: esse método parte da frase para depois dividi-la em palavras, de onde são extraídas os elementos mais simples: as sílabas; c) conto, estória (global): esse método é composto de várias unidades de leitura que apresentam começo, meio e fim. Em cada unidade, as frases estão ligadas pelo sentido para formar um enredo, havendo uma preocupação quanto ao conteúdo que deverá ser do interesse da criança. • Métodos Mistos ou Ecléticos Os métodos ecléticos são os analítico-sintético ou sintético-analítico. Têm como características as atividades simultâneas de análise e síntese, compor e decompor (ou vice-versa) no âmbito de uma lição, a partir da qual os alunos são levados a analisar, comparar e sintetizar, simultaneamente, até se familiarizarem com os elementos da linguagem e dominar o mecanismo da leitura. • O educador no planejamento e construção do ambiente alfabetizador pode criar ambientes lúdicos com materiais escritos significativos ao universo infantil para que as crianças vivenciem o letramento de maneira intencional. • E NISSO QUE SE BASEIA MEU PROJETO (TCC): • A criança frente a situações lúdicas desenvolve o funcionamento do pensar e alcança níveis de desempenho que só por meio da estimulação e do brincar são atingidos. É essencial que a criança brinque. Brincando, cantando, se expressando, contando, brincando com as histórias ou simplesmente ouvindo-as, ela estará se desenvolvendo como um ser integral. • Planejar permite tornar consciente a intencionalidade que preside a intervenção; permite prever as condições mais adequadas para alcançar os objetivos propostos; e permite dispor de critérios para regular todo o processo. • Materiais de estudo e de apoio 1. MORAIS, Artur Gomes de; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de; LEAL, Telma Ferraz (orgs.) ALFABETIZAÇÃO: apropriação do sistema de escrita alfabética. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. Disponível em: http://www.ceelufpe.com.br/e- books/Alfabetizacao_Livro.pdf 2. SANTOS, Carmi Ferraz; MENDONÇA, Márcia (orgs). Alfabetização e Letramento: conceitos e relações. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. Disponível em: http://www.ceelufpe.com.br/e- books/Alfabetizacao_letramento_Livro.pdf • O PPP é um referencial teórico da escola e constitui-se de três Marcos: Marco Situacional Análise da realidade – diagnóstico da escola e suas especificidades. Descreve e situa a escola no atual contexto da realidade brasileira, do estado e do município. Marco Conceitual Expressa a opção e os fundamentos teórico-metodológicos da escola. Nesse momento os profissionais da escola, buscam em autores, obras, publicações, subsídios que orientem através de fundamentação teórica as novas ideias, planos e propostas de atividades, projetos, entre outros. Marco Operacional Organiza o trabalho pedagógico e a prática docente a partir do Currículo enquanto núcleo do P.P.P. Expressa mudanças a serem alcançadas, linhas de ação, reorganização do trabalho pedagógico escolar na perspectiva administrativa, pedagógica e financeira e político-educacional. Projeto Político Pedagógico O processo de integração entre comunidade e escola, na tomada de decisões pode ser benéfico porque os pais se colocam como interlocutores, diante dos profissionais da escola, especialmente os professores, que passam a ter diante de si, aqueles a quem devem http://www.ceelufpe.com.br/e-books/Alfabetizacao_Livro.pdf http://www.ceelufpe.com.br/e-books/Alfabetizacao_Livro.pdf prestar conta da qualidade de seus serviços. Em contrapartida os pais podem inteirar-se dos problemas da escola, tendo mais condições de reivindicar do Estado providências e soluções, exercendo plenamente o direito de controle democrático do Estado. (1) diferencie a gestão educacional e a gestão escolar: agestão educacional nacional é baseada na organização dos sistemas de educação federal, estadual e municipal e nas responsabilidades desses sistemas; várias formas entre os regulamentos, implementação e revisão do setor educacional Convergência e educação fornecida pelos setores público e privado. (2) indique as possibilidades do uso dos resultados das avaliações externas na gestão escolar: além de verificar o cumprimento do direito à aprendizagem, as avaliações externas também permitem que departamentos e escolas façam um diagnóstico de suas redes e desenvolvam estratégias para lidar com questões que afetam o desempenho dos alunos.