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Universidade Estácio de Sá PCC - PRATICA COMO COMPONENTE CURRICULAR Curso: Licenciatura em Pedagogia Disciplina: Pedagogia nas instituições não escolares Professor tutor: Caroline Kern Aluna: Telma Izaquiel Bastos Freitas Matrícula: 202001537996 Observar, pesquisar e construir conhecimento. Rio de janeiro 2021 Introdução A charge abaixo fez parte da questão 26 da Prova do Curso de Letras do ENADE 2017 Analise com atenção, pois nos traz muitas reflexões acerca da importância da Didática 1 – Faça uma breve discussão sobre a importância do conhecimento prévio do aluno para o processo de ensino e aprendizagem. Os alunos trazem conhecimento prévio, contextos familiares, vivências afetivas e cognitivas muito diversas entre si, possibilitando a relação do aluno com o que será ensinado e deve ser aproveitado pelo professor, no decorrer do processo. O conhecimento auxilia na organização, incorporação, compreensão e fixação das novas informações, desempenhando assim uma “ancoragem” com os subsunçores, já existentes na estrutura cognitiva. Sendo assim, novos conceitos podem ser aprendidos à medida que haja outros conceitos relevantes, adequadamente claro e disponível na estrutura cognitiva do indivíduo, estes conceitos relevantes funcionarão como pontos de ancoragem para os novos conceitos. Um elemento básico e determinante na organização de ensino é a teoria da aprendizagem significativa, que estabelece o conhecimento prévio do sujeito cuja função principal é superar a fronteira entre o que o aluno já sabe e aquela que ele precisa saber. Há uma compreensão de que a aprendizagem não ocorre como uma simples assimilação dos conhecimentos que são ensinados pelo professor, mas como reorganização e desenvolvimento dos conhecimentos prévios dos alunos. As estratégias de ensino que promovem a participação ativa dos estudantes, a cooperação, à discussão das ideias e as reflexões sobre o conhecimento podem trazer resultados mais significativos para a aprendizagem. Compreender e considerar os conhecimentos prévios dos alunos é essencial para o desenvolvimento de uma proposta de educação científica, que abre caminho para o aperfeiçoamento da qualidade de aprendizagem do ensino tornando o aluno mais crítico e reflexivo, essencial para o discernimento do conhecimento tornando-se um ser mais partícipe do seu processo educativo. Desenvolvimento 2 - Imagine que a professora da charge faltou ao trabalho hoje e você foi solicitado para assumir a turma e continuar o trabalho do conteúdo que essa professora está ministrando na charge. Pense em como faria essa aula e responda: Desenvolvimento a) Quais atividades faria com os alunos? Faria uma roda de conversa e iria falar com os alunos um pouco sobre a região Sul e Sudeste e suas diferenças e depois pediria para que eles se colocassem em cima de suas vivências, experiências, seus costumes e culturas. Depois dividiria a turma em dois grupos Sul e Sudeste e cada grupo iria fazer apresentação de uma dança de sua região, bem como solicitar aos alunos do grupo Sul e Sudeste que levassem para aula alguns pratos típicos de sua região e pediria que falassem um pouco das comidas típicas e depois iríamos degustar um pouco de cada prato típico traduzido pelos alunos para todos terem experiência e conhecimento sobre cada um. b) Como os avaliaria? A avaliação de desempenho do aluno irá ser contínua e cumulativa com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre as de eventuais provas finais. Conclusão c) Como responderia as considerações realizadas pelos alunos, no quadro 2 da charge? O professor deve ser um mediador, facilitador e articulador do conhecimento e não apenas aquele que detém informação. Nas considerações realizadas pelos alunos está explícito os seus conhecimentos prévios, suas realidades e suas vivências e culturas enriquecendo ainda mais o tema. O professor ao passo que ensina, também aprende. Professor e estudante aprendem juntos em um encontro democrático e afetivo, em que todos podem se expressar. (Paulo Freire) O professor deve perceber que quando o aluno é autor e ator do processo de ensino-aprendizagem, ele se sente pertencente à escola. Paulo Freire gestou suas ideias a partir do convívio e aprendizados tirados da cultura e contexto vivido com homens e mulheres. Entendia a realidade local como início do processo de alfabetização que tinha como finalidade precípua desenvolver uma consciência crítica bem como a formação de um sujeito ativo e afinado com o processo social e histórico. Referências Bibliográficas https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/39/conhecimentos-previos-dos-discentescontribuicoes-para-o-processo-de-ensino-aprendizagem-baseado-em-projetos https://tecnoblog.net/236041/guia-normas-abnt-trabalho-academico-tcc/ ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2011 https://educacaopublica.cecierj.edu.br/ https://educacaointegral.org.br/ https://novaescola.org.br/ MOREIRA, M. A. Linguagem e Aprendizagem Significativa. Minas Gerais: II Encontro Internacional Linguagem, Cultura e Cognição, 16 a 18 de Julho de 2003. Tavares, R. (2004). Aprendizagem Significativa Revista Conceitos, 55, 10.