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IFNMG – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS JANUÁRIA. Bacharelado em Agronomia Relatório sobre aula pratica no setor de Suinocultura Do IFNMG – Campus Januária Relatório apresentado a disciplina de Introdução a Agronomia ministrada pelo professor Aroldo Gomes Da Silva. Professor: Aroldo Gomes da Silva Aluno: Luiz Fernando Santos Corgozinho Januária MG 2019 IFNMG – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS JANUÁRIA. Bacharelado em Agronomia Relatório sobre aula pratica no setor de Suinocultura Do IFNMG – Campus Januária Relatório apresentado a disciplina de Introdução a Agronomia ministrada pelo professor Aroldo Gomes Da Silva. Professor: Aroldo Gomes da Silva Aluno: Luiz Fernando Santos Corgozinho Januária MG 2019 Introdução A suinocultura é um ramo da zootecnia que vem crescendo a cada ano que se passa, tornando-se uma das principais fontes de renda do país. Há um grande investimento em novas tecnologias nesse meio, surgindo assim a necessidade de uma mão de obra qualificada. O Brasil tem o 4° maior rebanho do mundo, com 36,5 milhões de suínos. Atualmente é o 8° maior produtor mundial de carne suína, com 1,62 milhões de toneladas em 1 998. Segundo Godinnho (1985), a suinocultura como atividade agrícola que é não fugiu ao que aconteceu com o próprio modelo agrícola imposto ao país: também na criação de suínos foram aplicadas, por simples transplante, tecnologias geradas em países de clima temperado, dependentes de insumos de altos custos e dispensadoras de mão-de-obra. Nisso algumas dificuldades básicas devem ser enfrentadas e entre elas, duas são prioritárias: o quadro social brasileiro, em que a desnutrição atinge grande parte da população que vive em estado de miséria, o suíno não deve ser um competidor direto do homem na disputa de alimentos, como exemplo a intensa utilização do milho na alimentação dos animais. O Brasil, entretanto, pode superar essas duas condições graças ao seu clima tropical e a abundância de alimentos que não são diretamente usados pelo homem. É necessário considerar que os atuais criadores não podem ser eliminados, ao contrário, precisam de apoio, a fim de não perecer. Devemos destacar a importância da orientação técnica para que todo o esforço renda bons resultados. Metodologia Durante a visita monitorada e aplicada pelos responsáveis pelo setor foi usado a metodologia de observação. Desenvolvimento No dia 23/04/2019, foi apresentado os discentes de Bacharelado em Agronomia, o setor de Suinocultura onde a senhorita juntamente com o senhor Aroldo Gomes, exibiram diversas raças de suínos do setor. A senhora relembrou a importância do respeito com os animais. Atualmente, o setor está passando por uma reforma na maternidade, para implementação de um novo sistema de “Baias Abertas”. O sistema, evita o esmagamento de filhotes, reduz estresse bem como melhora a produtividade. O sistema antigo, era o de gaiolas, o bem- estar animal proíbe totalmente o uso, pois gera diversas desvantagens para o produtor e ainda por cima para os animais, gerando estresse, esmagamento de filhotes e vários outros problemas relacionados com o sistema de gaiolas. Outrossim, foi mostrado a variedade de raças presentes no setor com, por exemplo: “Large White, Duroc, Pietrain, Piau”. Em seguida, foi dito que o setor de suinocultura é desenvolvido inúmeras pesquisas relacionadas com a área, com também é um laboratório experimental, onde acontece várias aulas práticas. Os leitões, recém-nascidos, possuem alta sensibilidade ao frio e dificuldade em ajustar sua temperatura corporal, pois seu aparelho termorregulador ainda está em fase de desenvolvimento. Logo, é instalado um escamoteador, que garante conforto aos animais e eles devolvem em peso, gerando produtividade. Em seguida, foi falado que os leitões nos primeiros dias de vidas não possuem enzimas no seu sistema trato intestinal. A primeira enzima a se desenvolver é a lactase que consegue quebrar a lactose que é do leite. Quando, o leitão é desmamado ele recebe um trato diferenciado, passando para uma dieta solida, que fornece todos nutrientes necessários para seu desenvolvimento. Como também, tal dieta é oferecida exclusivamente na creche do setor. Para que não ocorra um desmame precoce, é trabalhado uma dieta com leite em pó e ricos em produtos lácteos, assim esses animais conseguem driblar tal problema com menos dificuldade. Em média, essa dieta é ofertada para os leitões quando eles atingem 16 a 17 dias. Posteriormente, foi mostrado um projeto de pesquisa desenvolvido no setor, que vai trabalhar com inseminação artificial nas leitoas. Tal façanha, nunca tinha sido feito antes no setor de suinocultura do IFNMG – campus Januária. A alimentação desses animais do trabalho cientifico é totalmente controlada e balanceado pelos responsáveis do projeto. Os manejos que são feitos atualmente no setor são proibidos pelo bem-estar animal com, por exemplo: “debridação” que é o corte do dente, para evitar o canibalismo, além disso é feito a “castração”. Ao mesmo tempo, foi dito que o setor tem um tipo específico de identificação de animais, que é feito cortes nas orelhas do mesmo, cada corte é um valor distinto. Ao redor do setor é bastante arborizado, justamente para criar um microclima ao redor do setor, além disso contribui para a proteção. No galpão de crescimento, o suíno fica justamente para atingir um tamanho e peso ideal para o abate. O abate é feito de maneira rustica e ainda por cima é considero maus tratos pelo bem-estar animal. No IFNMG-Campus Januária há um matadouro, com equipamentos de ponta que poderiam ser utilizados para o abate dos animas, mas ele se encontra totalmente fora de funcionamento, devido problemas burocráticos e falta de respeito com animais. Conclusão Fica claro, portanto, que a visita técnica contribuiu para o entendimento detalhado da Suinocultura, desde pesquisas relacionadas com a área, até certa parte de trabalhos acadêmicos futuros. Inegavelmente, tal visita foi de suma importância para o aumento do conhecimento dos acadêmicos, bem como ver com qual área de atuação cada aluno mais se identifica. Podendo assim, focar em estagiar, escrever projetos científicos e ter um melhor desempenho e aproveitamento do curso. Anexos Arquivo pessoal Referências Bibliográficas https://pt.scribd.com/doc/28016944/1-IntroduCAo BRUSTOLINE, P. C. Criação de Suínos – Manejo de Reprodutores e Matrizes. Viçosa,CPT, 2000.CAVALCANTI, S. S. Produção de Suínos. Campinas, Instituto Campineiro de EnsinoAgrícola, 1984. https://pt.scribd.com/doc/28016944/1-IntroduCAo