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43. C – “O Egito é uma dádiva do Nilo”. Heródoto, ao afirmar 
tal questão, corrobora com a teoria de François Hartog so-
bre ele em relação ao fato do historiador grego não consi-
derar a presença humana e apenas as relações divinas que 
o rio Nilo estabelecia com o Egito. Bertold Brecht ainda 
complementa essa dimensão da exclusão dos escravizados 
e camponeses, mostrando que há um claro apagamento da 
presença humana na fala de Heródoto. 
 
44. B – Os fenícios, que viveram na região da Mesopotâmia 
no século VIII a.C., foram muito importantes para a conexão 
das terras do Mar Mediterrâneo por serem grandes navega-
dores. Além disso, foram responsáveis pela simplificação 
da escrita alfabética com fins comerciais, criando 22 letras 
que depois foram apropriadas pelos gregos e romanos, aju-
dando a formar o alfabeto ocidental atual. 
 
45. A – A simplificação das atividades comerciais foi funda-
mental no contexto da Antiguidade. Como os fenícios ti-
nham grande experiência na navegação e na troca com di-
versos povos, era necessário que existisse uma forma rá-
pida e fácil de se comunicar, daí a criação dessas letras. 
 
46. C – A sociedade judaica é fundamental para entender-
mos a história do mundo. Os conflitos no Oriente Médio hoje 
vem, em grande parte, dela e das religiões que ela ajudou 
a originar, como o cristianismo e o islã. O judaísmo foi a 
primeira religião a ser monoteísta e uma das primeiras a ter 
um livro escrito que continha seus dogmas e doutrinas. 
 
47. E – A sociedade Mesopotâmica era agrária, guerreira, 
politeísta e centralizada. O texto permite afirmar o polite-
ísmo pela presença de diversos deuses na narrativa. Essa 
sociedade era considerada uma civilização hidráulica, o que 
denota sua dependência em relação aos rios e, portanto, à 
agricultura. A centralização do poder é fator determinante 
para o funcionamento dessa sociedade, que se apoia em 
um governante centralizado que regula a vida de todos. 
 
48. E – A escrita surgiu na Mesopotâmia com algumas fina-
lidades. A primeira delas era o registro do cotidiano. Ela se 
dava a partir da escrita cuneiforme, pela forma que os ca-
racteres eram registrados nas placas de argila. A outra fina-
lidade seria ligada ao comércio, papel bem desempenhado 
pelos fenícios a partir do alfabeto criado por eles, que faci-
litou as transações comerciais ao redor do mundo. 
 
49. A – A relação da civilização egípcia com o Rio Nilo era 
muito importante. Esse povo, por ser politeísta, tinha o Nilo 
como um Deus, visto que era ele que dava aos egípcios sua 
produção agrícola. Além disso, o rio Nilo possibilitava a na-
vegação egípcia, o que permitia uma maior facilidade na co-
municação do Império. 
 
50. D – Os mesopotâmicos eram grandes construtores. 
Pelo fato de viverem entre dois rios abundantes e com uma 
população relativamente grande em suas terras, era neces-
sário que fossem garantidas formas eficientes de irrigação. 
Daí, criaram aquedutos para levar água à população e tam-
bém fomentar a irrigação das terras aráveis de modo eficaz. 
 
 
 
51. C – As mulheres na Grécia Antiga não possuíam voz 
própria, eram consideradas inaptas para qualquer participa-
ção política, além de não terem direito de escolher seu pró-
prio marido e dever obediência a ele. 
52. B – Os deuses gregos, apesar de imortais, compartilha-
vam de emoções humanas, como amor, raiva, compaixão e 
ciúmes. 
53. B – A acrópole de Atenas era pensada estrategica-
mente, e reunia nela todo seu poderio militar e político, além 
de ser o centro religioso da polis. 
54. E – Em Atenas a cidadania não era concedida a todos, 
pois era necessário ter terras e ter sangue ateniense, assim 
como hoje a democracia ainda não é acessível a todos. 
55. D – As esculturas gregas eram a forma mais próxima 
que os artistas encontraram de representar o corpo humano 
na sua totalidade e com riqueza de detalhes, até mesmo em 
seus movimentos. 
56. D – A liga de Delos, uma organização militar criada por 
Atenas, que, inicialmente, contava com a participação de 
Esparta, foi de extrema importância para o combate à ame-
aça persa no controle comercial do Mediterrâneo. 
57. E – A liga do Peloponeso foi fundada por Esparta após 
ter saído da liga de Delos por desavenças que causaram 
grandes atritos, a ponto das duas ligas guerrearem entre si. 
58. A – Após o fim da trégua, a 2ª guerra médica tem início 
e a aliança das cidades gregas (liga de Delos) envia 300 
soldados espartanos para lutar contra 30.000 mil persas, na 
batalha que ficou conhecida como Batalha de Termópilas. 
59. E – Em Atenas, apesar de haver um regime democrá-
tico, não eram todos que eram considerados cidadãos, e 
havia exclusão de camadas sociais na participação política. 
60. B – No texto, Sócrates diz que os exemplos de gover-
nantes não são utópicos, pois, se priorizarem o uso da jus-
tiça e edificarem suas cidades com base nesses valores, 
consequentemente terão sucesso no ato de governar. 
61. C – Nas civilizações antigas, doenças e pestes eram 
atribuídas aos deuses, que decidiam quando castigar a po-
pulação por determinadas razões. A partir da visão de Hi-
pócrates, leva-se em conta os fenômenos naturais e pato-
lógicos existentes. 
62. C – A necessidade da participação política e entendi-
mento das leis escritas fizeram com que a escrita e a leitura 
se propagassem em meio aos cidadãos. 
63. A – A participação política e a noção de cidadão na Gré-
cia Antiga eram definidas baseadas no poder econômico do 
homem, ou seja, caso não tivesse poder aquisitivo, não ti-
nha direito a participar das decisões políticas. 
64. B – A sociedade espartana, que tinha como base o ato 
de guerrear, treinava seus soldados desde a infância. Após 
vencerem Atenas na Guerra do Peloponeso, conquistaram 
o reconhecimento pela superioridade militar do exército es-
partano, com a mesma rivalidade e competição que acon-
tecia nos Jogos Olímpicos.