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249 43. C – “O Egito é uma dádiva do Nilo”. Heródoto, ao afirmar tal questão, corrobora com a teoria de François Hartog so- bre ele em relação ao fato do historiador grego não consi- derar a presença humana e apenas as relações divinas que o rio Nilo estabelecia com o Egito. Bertold Brecht ainda complementa essa dimensão da exclusão dos escravizados e camponeses, mostrando que há um claro apagamento da presença humana na fala de Heródoto. 44. B – Os fenícios, que viveram na região da Mesopotâmia no século VIII a.C., foram muito importantes para a conexão das terras do Mar Mediterrâneo por serem grandes navega- dores. Além disso, foram responsáveis pela simplificação da escrita alfabética com fins comerciais, criando 22 letras que depois foram apropriadas pelos gregos e romanos, aju- dando a formar o alfabeto ocidental atual. 45. A – A simplificação das atividades comerciais foi funda- mental no contexto da Antiguidade. Como os fenícios ti- nham grande experiência na navegação e na troca com di- versos povos, era necessário que existisse uma forma rá- pida e fácil de se comunicar, daí a criação dessas letras. 46. C – A sociedade judaica é fundamental para entender- mos a história do mundo. Os conflitos no Oriente Médio hoje vem, em grande parte, dela e das religiões que ela ajudou a originar, como o cristianismo e o islã. O judaísmo foi a primeira religião a ser monoteísta e uma das primeiras a ter um livro escrito que continha seus dogmas e doutrinas. 47. E – A sociedade Mesopotâmica era agrária, guerreira, politeísta e centralizada. O texto permite afirmar o polite- ísmo pela presença de diversos deuses na narrativa. Essa sociedade era considerada uma civilização hidráulica, o que denota sua dependência em relação aos rios e, portanto, à agricultura. A centralização do poder é fator determinante para o funcionamento dessa sociedade, que se apoia em um governante centralizado que regula a vida de todos. 48. E – A escrita surgiu na Mesopotâmia com algumas fina- lidades. A primeira delas era o registro do cotidiano. Ela se dava a partir da escrita cuneiforme, pela forma que os ca- racteres eram registrados nas placas de argila. A outra fina- lidade seria ligada ao comércio, papel bem desempenhado pelos fenícios a partir do alfabeto criado por eles, que faci- litou as transações comerciais ao redor do mundo. 49. A – A relação da civilização egípcia com o Rio Nilo era muito importante. Esse povo, por ser politeísta, tinha o Nilo como um Deus, visto que era ele que dava aos egípcios sua produção agrícola. Além disso, o rio Nilo possibilitava a na- vegação egípcia, o que permitia uma maior facilidade na co- municação do Império. 50. D – Os mesopotâmicos eram grandes construtores. Pelo fato de viverem entre dois rios abundantes e com uma população relativamente grande em suas terras, era neces- sário que fossem garantidas formas eficientes de irrigação. Daí, criaram aquedutos para levar água à população e tam- bém fomentar a irrigação das terras aráveis de modo eficaz. 51. C – As mulheres na Grécia Antiga não possuíam voz própria, eram consideradas inaptas para qualquer participa- ção política, além de não terem direito de escolher seu pró- prio marido e dever obediência a ele. 52. B – Os deuses gregos, apesar de imortais, compartilha- vam de emoções humanas, como amor, raiva, compaixão e ciúmes. 53. B – A acrópole de Atenas era pensada estrategica- mente, e reunia nela todo seu poderio militar e político, além de ser o centro religioso da polis. 54. E – Em Atenas a cidadania não era concedida a todos, pois era necessário ter terras e ter sangue ateniense, assim como hoje a democracia ainda não é acessível a todos. 55. D – As esculturas gregas eram a forma mais próxima que os artistas encontraram de representar o corpo humano na sua totalidade e com riqueza de detalhes, até mesmo em seus movimentos. 56. D – A liga de Delos, uma organização militar criada por Atenas, que, inicialmente, contava com a participação de Esparta, foi de extrema importância para o combate à ame- aça persa no controle comercial do Mediterrâneo. 57. E – A liga do Peloponeso foi fundada por Esparta após ter saído da liga de Delos por desavenças que causaram grandes atritos, a ponto das duas ligas guerrearem entre si. 58. A – Após o fim da trégua, a 2ª guerra médica tem início e a aliança das cidades gregas (liga de Delos) envia 300 soldados espartanos para lutar contra 30.000 mil persas, na batalha que ficou conhecida como Batalha de Termópilas. 59. E – Em Atenas, apesar de haver um regime democrá- tico, não eram todos que eram considerados cidadãos, e havia exclusão de camadas sociais na participação política. 60. B – No texto, Sócrates diz que os exemplos de gover- nantes não são utópicos, pois, se priorizarem o uso da jus- tiça e edificarem suas cidades com base nesses valores, consequentemente terão sucesso no ato de governar. 61. C – Nas civilizações antigas, doenças e pestes eram atribuídas aos deuses, que decidiam quando castigar a po- pulação por determinadas razões. A partir da visão de Hi- pócrates, leva-se em conta os fenômenos naturais e pato- lógicos existentes. 62. C – A necessidade da participação política e entendi- mento das leis escritas fizeram com que a escrita e a leitura se propagassem em meio aos cidadãos. 63. A – A participação política e a noção de cidadão na Gré- cia Antiga eram definidas baseadas no poder econômico do homem, ou seja, caso não tivesse poder aquisitivo, não ti- nha direito a participar das decisões políticas. 64. B – A sociedade espartana, que tinha como base o ato de guerrear, treinava seus soldados desde a infância. Após vencerem Atenas na Guerra do Peloponeso, conquistaram o reconhecimento pela superioridade militar do exército es- partano, com a mesma rivalidade e competição que acon- tecia nos Jogos Olímpicos.