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60. (UNESP/2019) – São uma formosura os governantes 
que tu modelaste, como se fosses um estatuário, ó Só-
crates! [...] 
– Ora pois! Concordais que não são inteiramente uto-
pias o que estivemos a dizer sobre a cidade e a consti-
tuição; que, embora difíceis, eram de algum modo pos-
síveis, mas não de outra maneira que não seja a que 
dissemos, quando os governantes, um ou vários, forem 
filósofos verdadeiros, que desprezem as honrarias atu-
ais, por as considerarem impróprias de um homem livre 
e destituídas de valor, mas, por outro lado, que atri-
buem a máxima importância à retidão e às honrarias 
que dela derivam, e consideram o mais alto e o mais 
necessário dos bens a justiça, à qual servirão e farão 
prosperar, organizando assim a sua cidade? 
(Platão. A República, 1987.) 
 
O texto, concluído na primeira metade do século IV a.C., 
caracteriza 
a) a predominância das atividades econômicas rurais sobre 
as urbanas e enfatiza o primado da racionalidade. 
b) a organização da pólis e sustenta a existência de um go-
verno baseado na justiça e na sabedoria. 
c) o caráter aristocrático da pólis durante o período das tira-
nias em Atenas e defende o princípio da igualdade social. 
d) a estruturação social da pólis e destaca a importância da 
democracia, consolidada durante o período de Clístenes. 
e) a importância da ação de legisladores, como Drácon e 
Sólon em Atenas, e apoia a consolidação da militarização 
espartana. 
 
61. (IFGO/2019) “[...] O médico grego Hipócrates (460-
377 a.C) foi o primeiro a olhar para um homem tendo um 
ataque epilético – uma crise de perda de consciência, 
acompanhada de convulsões – e dizer: “Não há ne-
nhum deus aí dentro; é um fenômeno do corpo desse 
indivíduo”. Hipócrates afirmava que todas as doenças 
possuem uma causa natural, não devendo ser encara-
das como punição divina”. 
CAMPOS, Flávio de; MIRANDA, Renan Garcia. A escrita da história. 
São Paulo: Escala Educacional, 2005, p. 51. 
 
É correto afirmar que a explicação de Hipócrates para a 
epilepsia: 
a) está ligada à religiosidade dos gregos, os quais eram po-
liteístas, ou seja, adoravam vários deuses, como Zeus, 
Apolo, Posêidon, Hera, Palas-Atena, Afrodite e muitos ou-
tros. 
b) está relacionada à principal função da religião grega, que 
era fazer com que o indivíduo se sentisse parte de uma co-
munidade de cidadãos, compartilhando os mesmos valores 
e ideais. 
c) chama atenção para o racionalismo grego, para a inves-
tigação sistemática, para a ideia de que o mundo é regido 
por leis da natureza, e não por deuses cheios de caprichos. 
d) diz respeito à vida política grega que, diferentemente de 
outras civilizações, compreendia que os problemas da co-
munidade são provocados pelos seres humanos e exigem 
soluções humanas. 
 
62. (SANTA CASA/2019) A afirmação de que os gregos 
se haviam “alfabetizado” no final do século VIII a.C., 
embora seja rigorosamente verdadeira, precisa ser mo-
dificada de forma considerável, porque, do contrário, 
nos levará a interpretações errôneas. A verdade é que 
algumas pessoas, em algumas cidades, sabiam ler e es-
crever; e sem dúvida a porcentagem dessas pessoas 
era maior nas democracias do que em outros regimes. 
(J. T. Hooker. “Introdução”. In: Lendo o passado: 
a história da escrita antiga do cuneiforme ao alfabeto, 1996.) 
 
A ligação entre a escrita e a organização política pode 
ser explicada pela 
a) dependência das decisões coletivas às explicações filo-
sóficas sobre a existência da humanidade. 
b) participação nas guerras entre cidades gregas de indiví-
duos com ampla formação militar. 
c) necessidade de conferir plena publicidade às manifesta-
ções da vida social para o conjunto dos cidadãos. 
d) concessão aos comerciantes estrangeiros alfabetizados 
do direito de participação na assembleia dos cidadãos. 
e) fundamentação das leis da cidade nos textos religiosos 
de ampla circulação no mundo grego. 
 
63. (ENEM/2019) A soberania dos cidadãos dotados de 
plenos direitos era imprescindível para a existência da 
cidade-estado. Segundo os regimes políticos, a propor-
ção desses cidadãos em relação à população total dos 
homens livres podia variar muito, sendo bastante pe-
quena nas aristocracias e oligarquias e maior nas de-
mocracias. 
CARDOSO, C. F. A cidade-estado clássica. São Paulo: Ática, 1985. 
 
Nas cidades-estado da Antiguidade Clássica, a propor-
ção de cidadãos descrita no texto é explicada pela ado-
ção do seguinte critério para a participação política: 
a) Controle da terra. 
b) Liberdade de culto. 
c) Igualdade de gênero. 
d) Exclusão dos militares. 
e) Exigência da alfabetização. 
 
64. (UCS RS/2019) Mesmo com a certeza de que o es-
porte surgiu há muitos anos, não é possível indicar, 
com precisão, uma data. No entanto, há registros que 
apontam que entre os hominídeos já ocorriam práticas 
esportivas, quando, para sobreviver, era preciso lutar, 
correr, saltar, lançar objetos, praticar arco e flecha, na-
dar, entre outras atividades. 
Disponível em: . Acesso em: 7 ago. 
18. (Parcial e adaptado). 
 
A Grécia Antiga era constituída de cidades-estado for-
temente marcadas por rivalidades que, comumente, le-
vavam a guerras. Entretanto, a paixão dos gregos pelos 
esportes estabelecia uma trégua para a realização dos 
célebres Jogos Olímpicos que aconteciam em Olímpia. 
Havia diferentes modalidades: ginástica, corridas, lu-
tas, lançamento de discos e de lanças, corridas de ca-
valos, e os vencedores recebiam prêmios muito sim-
ples: uma coroa de louros e o nome inscrito em uma 
lista especial. Mas o que valia mesmo era a fama con-
quistada, o reconhecimento. 
Fonte: SCHIMIDT, Mario. Nova História Crítica. SP: Editora Nova Ge-
ração, 1999. (Adaptado.) 
 
A partir da leitura do excerto e de seus conhecimentos 
em História, assinale a alternativa correta.