Text Material Preview
24 70. (UNITAU SP/2018) Sobre a Grécia antiga e a polis, é CORRETO afirmar: a) A polis foi criada por um povo superior, homogêneo, com- posto por guerreiros que, por volta de 2000 a.C., conquista- ram a região da Grécia e, do século VIII ao VI, passaram de uma sociedade camponesa e guerreira para uma civilização centrada na cidade. b) No início do século VIII a.C., o mundo grego estava or- ganizado politicamente em várias cidades. Cada cidade compreendia várias tribos, estando fragmentada em frátrias (essas, divididas em clãs). A junção dessas cidades tem o nome de polis. c) Os gregos espalharam cidades por todo o Mediterrâneo. Esses entrepostos comerciais rivalizavam com os grandes mercadores orientais egípcios e persas. d) A polis era um pequeno Estado soberano que compreen- dia uma cidade e o campo ao redor, e podia ser definida pelo demos que a compunha, ou seja, pela coletividade submetida a costumes fundamentais e unida pelo culto co- mum a divindades protetoras. e) Os membros da polis acreditavam descender de um an- cestral comum e se encontravam ligados por estreitos laços de solidariedade, inclusive com os estrangeiros que passa- vam a fazer parte desses grupos. 71. (UFPR/2020) Para assegurar a ordem entre os con- quistados, os romanos tinham que manter postos avan- çados e acampamentos militares espalhados pelo terri- tório imperial. Era preciso alimentar e armar os solda- dos onde estivessem. FUNARI, Pedro P. A. Grécia e Roma. Sobre o exército no Império Romano, é correto afirmar: a) Foi decisivo nas conquistas territoriais durante o período republicano, perdendo seu prestígio durante o período im- perial. b) Permaneceu distante das atividades de manutenção das fronteiras dos territórios. c) Deixou de exercer sua influência no governo após as re- formas de Augusto. d) Desempenhou diferentes papéis administrativos e econômicos na manutenção do poder imperial. e) Era limitado em tamanho, o que refletiu num papel polí- tico secundário. 72. (Fac. Santo Agostinho BA/2020) No filme, “O Gladi- ador, a trama se desenrola durante o período de apogeu do Império Romano. É neste cenário que uma das per- sonagens, um senador romano, afirma: “Roma não é a mármore fria do Senado, Roma é a areia quente do Co- liseu.” A afirmativa da personagem refere-se ao: a) poderio dos gladiadores, que tinham uma força de deci- são considerável nas ações políticas de Roma. b) controle das massas desocupadas de Roma, através de grandes eventos que distraíam a plebe. c) elo entre a política senatorial e aos espetáculos enalte- cedores do Império Romano. d) confronto entre os senadores do poder legislativo e o Im- perador do poder executivo. e) desprezo pelas tradições militares e expansionistas do Império Romano. 73. (Mackenzie SP/2020) A expansão da civilização ro- mana e a conquista do Mediterrâneo, se por um lado trouxeram riquezas e poderio à Roma; por outro lado, provocou um conflito entre as antigas instituições polí- ticas, frente à nova realidade social e econômica dos romanos. Isso se deve a) às Guerras Púnicas que resultaram no predomínio marí- timo- mercantil romano sobre o Mediterrâneo, onde Cartago teve que se render à Roma, porém os cartaginenses não aceitaram submeter-se às leis romanas. b) à inadequação entre a estrutura política republicana e a expansão do sistema escravista de produção, cuja principal consequência foi a crise da República Romana e o estabe- lecimento do Império. c) à expansão externa de Roma que provocou a vinda de imensos contingentes de prisioneiros de guerra na condição de escravos, favorecendo os pequenos e médios proprietá- rios de terra. d) à conquista do Mediterrâneo e à abertura de novos mer- cados à economia romana que prejudicaram fortemente o desenvolvimento da manufatura e dos produtos romanos frente à concorrência das mercadorias estrangeiras. e) às vitórias advindas após as Guerras Púnicas, que foram responsáveis pelo início de um período de prosperidade econômica e, consequentemente, paz social e estabilidade política. 74. (UNICAMP/2020) Os imperadores romanos que rei- naram no século II administraram um vasto império. Eles se tornaram mais abertamente monárquicos e di- násticos, particularmente fora de Roma, onde não pre- cisavam se preocupar com os humores do Senado. Emergiu uma corte itinerante que competia por influên- cia. Comunidades provinciais enviavam um embaixa- dor atrás do outro para acompanhar o imperador onde quer que ele pudesse estar. Poderiam encontrar Adri- ano às margens do Nilo ou supervisionando a constru- ção da grande muralha que cruzava o norte da Britânia; ajudando a projetar seu templo de Vênus diante do Co- liseu; fazendo um discurso para soldados na África. O império era governado de onde o imperador estivesse. (Adaptado de Greg Woolf, Roma. São Paulo: Cultrix, 2017, p. 204.) A partir da leitura do texto, assinale a alternativa cor- reta. a) O Senado, composto por notáveis, fazia oposição à cen- tralização do poder do Imperador e garantia a centralidade do governo em Roma e a democratização das decisões go- vernamentais. b) O Império romano foi marcado pelas disputas de poder entre o Imperador e o Senado. Os conflitos entre eles aca- baram por resultar na diminuição do poder do Senado no que diz respeito à administração pública. c) O Senado, composto por notáveis, apoiava a centraliza- ção do poder nas mãos do Imperador. A nova estrutura po- lítica do Império permitia a mobilidade da administração pú- blica representada pelo Imperador. d) O Império, governado por militares, opunha-se às comu- nidades provinciais. Isso levou ao desaparecimento do Se- nado como instituição responsável pela administração pú- blica.