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79. (PUC RS/2019) Durante o período conhecido como 
Baixo Império, Roma viveu um processo de enfraqueci-
mento de seu poderio militar e econômico, causado 
principalmente pela 
a) Guerra Civil, que envolveu patrícios e plebeus, determi-
nando a desorganização e a diminuição da produção agrí-
cola. 
b) adesão do Imperador Constantino ao cristianismo, pro-
vocando a diminuição da força do paganismo, que ainda era 
o principal fator de coesão interna do Império. 
c) fixação das fronteiras, responsável pela diminuição do 
afluxo de riquezas, crise de reprodução do escravismo e di-
minuição da produção agrícola e do comércio. 
d) crise do comércio romano através do Mediterrâneo, cau-
sada pela ocupação do Norte da África pelos povos classi-
ficados como bárbaros. 
 
80. (ETEC SP /2019) 
“Todos os caminhos levam a Roma”. 
 
 
 
Acesso em: 26.10.2018. Original colorido. 
 
A frase e o mapa fazem referência a uma característica 
marcante do Império Romano (30 a.C. a 476 d.C.). Assi-
nale a alternativa que apresenta essa característica. 
a) A grande extensão territorial do Império impediu a cons-
trução de qualquer sistema de ligação entre a capital e a 
periferia, fazendo com que somente a cidade de Roma dis-
pusesse de estradas pavimentadas para a circulação de 
pessoas e bigas. 
b) Em seu processo de expansão, o Império Romano fun-
dou colônias nos cinco continentes e estabeleceu órgãos 
administrativos que, em escala reduzida, reproduziam a ad-
ministração central e davam aos habitantes de todas as par-
tes a sensação de viver na própria capital, a cidade de 
Roma. 
c) Diferentes pontos do Império Romano estavam ligados à 
capital, a cidade de Roma, e entre si por milhares de quilô-
metros de estradas pavimentadas por onde circulavam, 
principalmente, os mensageiros do Império. 
d) O processo de desintegração do Império Romano levou 
à construção de estradas que tinham o objetivo de facilitar 
a fuga dos habitantes da cidade de Roma, aterrorizados 
pela violência praticada pelos povos germânicos, que sa-
quearam a cidade. 
e) Devido à grande influência do catolicismo na formação 
do Império Romano, os habitantes da capital, a cidade 
Roma, financiaram a pavimentação de milhares de quilôme-
tros de estradas que eram utilizadas para a peregrinação à 
Terra Santa. 
 
81. (FAMEMA/2019) O problema das “origens” do feu-
dalismo gerou inúmeras polêmicas sobre o fim do Im-
pério Romano no Ocidente (século V) e o surgimento 
das instituições feudais. Comumente, aceita-se a tese 
da junção de formas sociais romanas e germânicas 
que, justapostas, engendrariam as bases da sociedade 
feudal. 
Outros historiadores têm procurado ver na própria 
crise interna do império, particularmente a partir do sé-
culo III, as causas da decadência romana e sua fragili-
dade em face dos bárbaros. 
(Francisco C. T. da Silva. Sociedade feudal, 1982. Adaptado.) 
 
As origens do sistema feudal podem ser encontradas 
a) no declínio da escravidão no Império Romano, o que ori-
ginou nova forma de trabalho, e na noção de fidelidade pes-
soal dos germanos. 
b) no fortalecimento da autoridade imperial, que se sobre-
pôs ao Senado romano, e na tradição das leis escritas dos 
povos germânicos. 
c) no fracasso da reforma agrária no Império Romano, o que 
intensificou as guerras civis, e na concepção de poder di-
vino dos germanos. 
d) na assimilação dos povos dominados, que se tornaram 
plenos cidadãos romanos, e na ideia de propriedade pri-
vada dos germanos. 
e) na crise dos minifúndios romanos, o que gerou intenso 
êxodo rural, e nas relações escravistas típicas das comuni-
dades germânicas. 
 
82. (PUCCamp SP/2019) O Império Romano atingiu um 
grande domínio territorial no ápice de sua expansão, 
mas, a partir do século V, conheceu um processo de 
declínio e fragmentação. Dentre os fatores que expli-
cam esse processo, cabe mencionar 
a) a política dos imperadores que optaram, no século I, pelo 
fim do expansionismo e pela desocupação de regiões mais 
distantes devido aos custos que representavam para Roma. 
b) os conflitos sociais provocados pela imposição, aos po-
vos dominados, do catolicismo como a religião oficial de 
Roma, a partir do ano zero. 
c) as disputas políticas entre o governo do Império Romano 
do Ocidente e o do Império Romano do Oriente, que resul-
taram na vitória desse último e na imposição de duras me-
didas e represálias ao império rival, que não resistiu. 
d) as dificuldades administrativas decorrentes de sua exten-
são, da crise do escravismo e das invasões constantes de 
povos oriundos das regiões que não faziam parte do Impé-
rio. 
e) as revoltas da plebe precipitadas pela sonegação de im-
postos nos territórios invadidos, que causou crise econô-
mica e agravou a situação de pobreza social quando o im-
pério se expandiu. 
 
83. (Famerp/2019) Enquanto nas cidades o poder ficou 
nas mãos dos bispos, nos campos, concentrou-se na 
dos grandes proprietários. O governo romano perdeu 
força: já não era capaz de cobrar os impostos de ma-
neira eficiente, nem mesmo de pagar os exércitos. Em 
476, o último imperador romano foi deposto. Era o fim 
do Império Romano e do mundo antigo e o início de 
uma nova era, a Idade Média. 
(Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004. Adap-
tado.)