A intolerância alimentar é decorrente da ausência de enzimas responsáveis por digerir e absorver determinado alimento, fazendo com que este fique no estômago e sature, desencadeando sintomas que causam o mal-estar do portador.
Os conceitos fisiopatológicos de intolerância alimentar ainda não são muito bem designados, sendo muitas vezes confundido com alergias alimentares. Podemos classificar da seguinte maneira:
Alergia alimentar é uma forma de reacção adversa a alimentos que é causada por uma resposta imunológica ao alimento [1], sendo que a maioria das alergias alimentares é mediada por uma resposta de hipersensibilidade tipo 1, com produção de Imunoglobulina E (IgE). Muitas reacções alérgicas a alimentos ocorrem alguns minutos após a ingestão, mas a reacção pode, por vezes, ser mais tardia (hipersensibilidade não-mediada por IgE).
Por outro lado, intolerância alimentar, ou reacção de hipersensibilidade a alimentos não-alérgica, constitui um tipo de reacção adversa em que não está implicado um mecanismo imunológico [2]. Este tipo de reacções é dose dependente e tende a provocar um efeito retardado (horas a dias), o que torna difícil identificar a causa subjacente.
As intolerâncias alimentares são classificadas como sendo mediadas por um mecanismo não imune, diferente das alergias alimentares, que são classificadas como mecanismo imune, geralmente pela IgE.
Referência: https://eg.uc.pt/bitstream/10316/80971/1/Intoler%C3%A2ncias%20Alimentares.pdf.
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