Ah, isso vai ser grandinho!...
Sendo assim, eu vou dividir a resposta em várias partes pra não ficar uma só postagem gigante.
Primeiro: Tratando a função original
y = x / (x - 1)^2
Para fazer o estudo do seu sinal, vê-se que o denominador é sempre positivo porque está elevado ao quadrado. O numerador é negativo quando x < 0, e positivo quando x > 0. Claramente, x = 0 é a sua raiz. Assim, y é positivo quando x > 0, zero quando x = 0, e negativo quando x < 0 (bem óbvio mas eu tive que escrever para ficar completo).
Assíntotas verticais: quando x tende a 1 pela direita, o denominador tende a 0+, gerando um limite igual a +inf. Quando x tende a 1 pela esquerda, graças ao quadrado, o limite também é igual a +inf. Logo, há uma assíntota vertical em x = 1, e y tende a +inf nos dois lados.
Assíntotas horizontais: fazendo x -> +inf, y -> 0 (grau do denominador maior que do numerador e blá blá blá). A mesma coisa quando x -> - inf. Logo, y = 0 é uma assíntota horizontal. Isso significa apenas que, "andando muito" para a direita, o gráfico de y vai tendendo para 0, e o mesmo acontece quando se "caminha demais" para a esquerda.
Segunda parte: tratando a derivada (se não souber como derivar essa função, a gente cria outra mensagem, tem problema não!)
y' = - (x + 1)/(x - 1)^3
Pontos críticos: o numerador se anula quando -(x + 1) = 0, ou seja, quando x = -1. A derivada não existe quando x = 1, mas este ponto está fora do domínio original, portanto não conta como ponto crítico. Assim, o único candidato a máximo ou mínimo é x = -1. Para descobrir isso, deve-se, a rigor, fazer o teste da derivada segunda. Porém, neste caso, é possível simplificar nossa vida fazendo um estudo do sinal desta função.
Estudo do sinal:
* Numerador:
-(x + 1) > 0
-x > 1
x < -1
Logo, quando x < -1, ele é positivo, e negativo quando x > -1.
* Denominador:
(x - 1)^3 > 0
Como o "cubo" faz negativos continuarem negativos e o mesmo com positivos, dá pra fingir que ele não está lá e focar apenas no termo de dentro:
x - 1 > 0
x > 1
Logo, o denominador é positivo quando x > 1, e negativo quando x < 1
* Combinando os casos:
Tentei colocar uma tabela malfeita indicando os possíveis casos. A ideia é separar os intervalos onde o numerador é positivo e negativo, o mesmo para o denominador, e "combinar" os casos (+ com + dá +, + com - dá -, e - com - dá +). Lembre, claro, que a função não está definida para x = 1.
____ -1 ____ 1 ____
-(x+1) + - -
(x - 1)^3 - - +
---------------------------------------
y' - + -
O que esta tentativa de tabela diz é que a derivada é negativa para x de -inf a -1, positiva entre -1 e 1, e negativa daí em diante. Na função original, isso significa que ela é decrescente de -inf a -1, começa a crescer de -1 a +1, e volta a decrescer de 1 a +inf.
Ora, se a função vem caindo até -1 e começa a subir a partir daí, este ponto é, claramente ("salta aos olhos", "é simples de ver", e outros chavões de livros), um mínimo local.
Em teoria, isso é tudo que foi pedido. Também é possível calcular a derivada segunda e encontrar os pontos de inflexão para saber onde a função muda de concavidade, e tal. No caso deste exercício, apenas a derivada primeira já é suficiente com todas as informações pedidas.
Em resumo:
O gráfico final fica uma coisa desse tipo (tive que pôr um link aqui porque não sei como fazer upload de arquivos, se é que dá! Espero que consiga abrir!)
https://www.wolframalpha.com/share/clip?f=d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e4bciuoahsa
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