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Educação Inclusiva
É indubitável que o principio da inclusão parte do direito de todos a educação, independente das diferenças individuais. A Lei de Diretrizes e Bases de 96 iniciou o processo de inclusão escolar no Brasil, determinando que alunos com necessidades especiais fossem atendidos em classes regulares e assistidos por um professor com capacitação adequada. Entretanto, para que esse processo ocorra Garafalo menciona que é necessário a presença de um tripé: acessibilidade, mobilidade e materialidade, além do engajamento de toda comunidade escolar.
Diante disso, define-se por acessibilidade o acesso a aprendizagem mediante recursos como ensino de braile, libras entre outros e capacitação do corpo docente, uma vez que profissionais gabaritados para o desempenho da função conseguirá obter maiores sucessos no ensino-aprendizagem. Por conseguinte, a mobilidade refere-se aos aspectos físicos da instituição que permitem a locomoção, e a materialidade ao financiamento para os instrumentos necessários que garantam a inclusão.
Ademais, as instituições educacionais tem papel fundamental no processo de inserção social do individuo e devem realizar ações como projetos que visem o engajamento dos pais, funcionários e comunidade escolar a fim de reforçar a premissa de valorização das diferenças. Destarte, a escola poderá promover palestras, ações sociais, apresentações de modo que assegure a socialização.
Infere-se, portanto, que o ensino pode e deve se tornar mais inclusivo ao longo dos anos, uma vez que a lei comum e educacional vem buscando reparar os erros cometidos no passado em que pessoas com deficiências eram esquecidas. Observa-se diversas politicas de incentivo para a capacitação para o trabalho e inserção no mundo do trabalho, e cada vez mais vemos o processo de inclusão saindo das salas de aula e ganhando panoramas mercadológicos.
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