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A realidade do empreendedor que decide abrir um negócio, nem sempre é mil maravilhas. Melhor dizendo, nem sempre quem começa a empreender realiza por uma paixão ou vontade. Às vezes, o negócio é aberto por uma necessidade. Assim, o Sebrae identificou que os empresários das empresas que faliram durante a pesquisa repetiam alguns padrões.
Desempregado
Ao realizar a pesquisa, o Sebrae observou que a situação dos empresários das empresas que obtiveram sucesso e daquelas que faliram. Havia uma proporção maior de desempregados nos negócios que não foram para frente. Enquanto nas empresas “sobreviventes”, 21% dos empresários estavam desempregados, naquelas que fecharam as portas, 30% estavam sem emprego. Isso significa que, se você está desempregado, você não pode (ou não deve) abrir um negócio? De forma alguma, mas é um ponto de atenção que deve ser levado em conta. Não pelo fato em si, mas pelas consequências que isso pode ocasionar, a pressa de abrir o negócio e a falta de planejamento.
Falta de experiência no setor
Outro ponto que o Sebrae observou é que, nas empresas que faliram, havia um percentual maior de empresários que não tinham experiência prévia no setor do negócio. Enquanto 71% dos empreendedores dos negócios que deram certo já haviam trabalhado no setor, nas empresas que faliram, esse número ia para 64%.
Motivação para abrir o negócio
Como falamos anteriormente, nem sempre o empreendedor abre o negócio por uma visão de oportunidade ou, até mesmo, vontade pessoal. A pesquisa indicou que esse também é um fator diferenciador nos negócios que vão para frente, ou não. Apenas 12% dos empresários, das empresas ativas pesquisadas, abriram os negócios por exigência de clientes ou fornecedores. Além disso, 59% afirmaram ter começado a empreender por terem identificado uma oportunidade, ou vontade pessoal de ter o próprio negócio. Já ao analisar as empresas que faliram, esse número ia para 23% e 49%, respectivamente.
Planejamento dos negócios
O planejamento é um ponto crucial na abertura de todo negócio. E, como não poderia deixar de ser, novamente é um padrão de diferenciação entre as empresas que foram, ou não, para frente. Segundo os dados do Sebrae, as empresas que não faliram foram planejadas, em média, três meses mais do que as que não foram para frente.
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