É comum a alegação de que a escravização de africanos no contexto da expansão europeia e da colonização das Américas nada tinha de especial, pois os africanos já escravizavam seus próprios irmãos e os europeus apenas se engajavam em um comércio legítimo já estabelecido. Tal visão omite o aspecto inédito e fundamental do escravismo mercantil europeu: com base nas teorias racistas, que destituíam os africanos de sua condição humana, tornava-os animais de carga ou ferramentas para geração de lucro, estampando-os com a marca de uma inferioridade inata em que o cativeiro seria sua “salvação”.
Com base na leitura do texto, assinale a alternativa que esteja de acordo com o mesmo.
Ao se referir à “salvação”, o autor está confirmando concordar com a ideia de que esta seria a única possibilidade dos escravizados alcançarem alguma liberdade através das lutas e fugas.
É correto afirmar que existia escravidão na África pré-colonial, mas esta era diferente da escravidão praticada pelos europeus durante a Idade Moderna.
As teorias racistas foram a base teórica não só da escravidão colonialista, mas de todos os sistemas escravistas da história.
O texto reafirma que, apesar do horror da escravidão colonial, os africanos não podem ser isentados de culpa, pois também possuíam práticas escravistas.
A escravidão africana destituía os escravos de sua condição humana, sendo os mesmos tratados como animais ou objetos.
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