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A sífilis é uma doença responsável por altos índices de abortamento, natimortalidade, e nascimento prematuro. Explique porque as mulheres negras sã...

A sífilis é uma doença responsável por altos índices de abortamento, natimortalidade, e nascimento prematuro. Explique porque as mulheres negras são consideradas grupo em situação de risco específico para a sífilis em gestantes e como isso se relaciona com a formação do povo brasileiro.

As mulheres negras possuem menor acesso ao sistema de saúde que mulheres brancas.
Mulheres negras apresentam menor número de consultas e de exames durante o pré-natal.
Mulheres pardas e pretas menos escolarizadas, pertencentes às classes econômicas mais baixas, concentradas nas regiões Norte e Nordeste, são as que recebem menos orientação durante o pré-natal sobre possíveis complicações na gravidez e início do trabalho de parto.
A falta de interação entre o profissional de saúde e a gestante, a falta de escuta e aconselhamento às demandas que a gestante apresenta e a desconsideração das singularidades, subjetividades e realidade da vida daquela mulher que se apresenta ao serviço de saúde são fatores que comprometem a qualidade do cuidado pré-natal prestado a essas mulheres e que impactam na ocorrência de sífilis.

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A sífilis é uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. Ela pode ter graves consequências durante a gestação, como abortamento, natimortalidade e nascimento prematuro. As mulheres negras são consideradas um grupo em situação de risco específico para a sífilis em gestantes devido a diversos fatores. Um dos fatores é o menor acesso ao sistema de saúde que as mulheres negras enfrentam em comparação com as mulheres brancas. Isso pode ser resultado de desigualdades socioeconômicas, falta de informação sobre os serviços disponíveis e dificuldades de locomoção até as unidades de saúde. Além disso, as mulheres negras apresentam menor número de consultas e exames durante o pré-natal. Isso pode estar relacionado a questões como falta de tempo, dificuldades financeiras e falta de orientação adequada sobre a importância do acompanhamento pré-natal. Outro fator é que mulheres pardas e pretas, especialmente aquelas com menor escolaridade e pertencentes a classes econômicas mais baixas, estão mais concentradas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, onde muitas vezes há uma menor oferta de serviços de saúde e menor acesso a informações sobre cuidados na gestação. A falta de interação entre os profissionais de saúde e as gestantes, a falta de escuta e aconselhamento adequados às demandas específicas das mulheres negras, bem como a desconsideração das suas singularidades e realidades, comprometem a qualidade do cuidado pré-natal prestado a essas mulheres e podem impactar na ocorrência de sífilis. É importante ressaltar que esses fatores não são determinantes, mas contribuem para a maior vulnerabilidade das mulheres negras em relação à sífilis durante a gestação. Para combater essa situação, é fundamental promover políticas de saúde que garantam o acesso igualitário aos serviços de saúde, ofereçam orientação adequada durante o pré-natal e valorizem a escuta e o cuidado individualizado às gestantes, independentemente de sua cor ou raça.

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