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Puérpera A.L.S., 32 anos, G2P2A0, submetida a cesariana iterativa (ou seja, de repetição) havia 12 h. O primeiro parto ocorrera havia 5 anos (cesar...

Puérpera A.L.S., 32 anos, G2P2A0, submetida a cesariana iterativa (ou seja, de repetição) havia 12 h. O primeiro parto ocorrera havia 5 anos (cesariana porque o feto estava em apresentação pélvica). O segundo parto foi cesariana devido à desproporção cefalopélvica. A.L.S. ficou em trabalho de parto durante 11 h, tendo ocorrido dilatação cervical completa, mas o polo cefálico permaneceu alto (plano –1 de De Lee). O recém-nascido pesava 3.950 g. Pré-natal e puerpério fisiológicos segundo dados coletados no prontuário. Após ler o prontuário, o fisioterapeuta dirigiu-se ao leito da puérpera, que se encontrava deitada em decúbito dorsal. A.L.S. estava aguardando a enfermeira para tomar o primeiro banho, já que não conseguia se levantar sozinha devido a intensas dores abdominais. Os dados vitais estavam fisiológicos. O abdome encontrava-se dolorido, distendido e timpânico, por isso não fora realizada avaliação da diástase abdominal e da involução uterina. Segundo dados do prontuário, o útero estava normocontraído. A.L.S. ficou com sonda vesical após o parto, por isso ainda não havia urinado. Membros inferiores sem sinais flogísticos.A partir desse caso clínico, é correto afirmar que: a. A postura de decúbito dorsal é a única posição que a puérpera pode manter durante sua internação. b. Por não apresentar sinais flogísticos nos membros inferiores o fisioterapeuta não precisará orientar a puérpera para realizar exercício de bombeamento tibiotársica para prevenir edema dos MMII. c. Nesse momento, o fisioterapeuta não podia aliviar as dores abdominais uma vez que os exercícios fisioterapêuticos são liberados a partir de 24 horas do parto. d. O principal objetivo do fisioterapeuta, naquela visita, foi o alívio do desconforto abdominal já que a puérpera se queixava de muitas dores nessa região. e. Deveria ser avaliada a diástase abdominal na puérpera independentemente da dor que ela apresentava na região.

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A partir do caso clínico apresentado, é correto afirmar que a alternativa correta é a letra E: Deveria ser avaliada a diástase abdominal na puérpera independentemente da dor que ela apresentava na região. A avaliação da diástase abdominal é importante para verificar a separação dos músculos retos abdominais após o parto e, assim, orientar a paciente sobre os cuidados necessários para a recuperação da musculatura abdominal. Mesmo que a puérpera apresente dor na região abdominal, a avaliação da diástase deve ser realizada para que o fisioterapeuta possa orientar a paciente sobre os exercícios adequados para a recuperação da musculatura abdominal. Além disso, a postura de decúbito dorsal não é a única posição que a puérpera pode manter durante sua internação e o fisioterapeuta pode orientar a paciente sobre exercícios de bombeamento tibiotársica para prevenir edema dos membros inferiores.

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