A vinda da família real para a América foi interpretada de diferentes formas pelas diversas
correntes historiográficas, ora enfatizando os aspectos da história europeia que levaram à
transmigração, ora explicitando as transformações ocorridas na colônia.
O trecho a seguir, dos historiadores Lilia Moritz Schwarcz, Paulo Cesar Azevedo e Ângela
Marques da Costa, explicita uma dessas interpretações:
“Portugal assumiu uma posição bastante particular. Por trás de movimentos tímidos e táticas
pouco aguerridas se escondia esse império, que tentou, enquanto pôde, sustentar a imagem
de neutralidade, manifestada em atitudes contraditórias que visavam agradar a todos, sem
agradar de fato ninguém. D. Maria I, e a seguir seu filho, o príncipe regente D. João, optaram
por uma diplomacia dúbia, que oscilava entre as duas potências, mesmo porque agora a
conjuntura era diferente, e mostrar favoritismos em nome de uma dessas nações implicava,
obrigatoriamente, colocar-se contra a outra” (SCHWARCZ; AZEVEDO; COSTA, 2002, p.
188).
A partir do trecho e de seus conhecimentos sobre a vinda da família real para a colônia
americana, é correto afirmar:
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