Na química de coordenação, os ligantes de campo forte e campo fraco podem ser distinguidos através da medição da suscetibilidade magnética, também conhecida como paramagnetismo. Essa medição permite determinar o número de elétrons não pareados presentes no complexo de coordenação. Os ligantes de campo forte são aqueles que causam maior interferência no espectro devido às suas propriedades paramagnéticas. Isso ocorre porque esses ligantes possuem um maior efeito de campo sobre os elétrons do metal de transição, resultando em uma maior separação energética entre os orbitais d e, consequentemente, em um espectro mais intenso. Por outro lado, os ligantes de campo fraco causam uma menor interferência no espectro, pois possuem um menor efeito de campo sobre os elétrons do metal de transição. Isso resulta em uma menor separação energética entre os orbitais d e, consequentemente, em um espectro menos intenso. Portanto, a medição da suscetibilidade magnética é uma técnica útil para determinar se um ligante é de campo forte ou campo fraco na química de coordenação.
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