Existem três tipos principais de fibras musculares: as fibras oxidativas lentas, as fibras oxidativo-glicolíticas rápidas e as fibras glicolíticas rápidas. As fibras oxidativas lentas são caracterizadas por serem pequenas em diâmetro e possuírem uma coloração vermelho escuro devido à grande quantidade de mioglobina. Elas possuem um alto número de mitocôndrias, o que resulta em uma produção elevada de adenosina trifosfato (ATP). Essas fibras são altamente resistentes à fadiga e são responsáveis por atividades de baixa intensidade e longa duração, como a corrida de maratona. As fibras oxidativo-glicolíticas rápidas são consideradas intermediárias em relação ao tamanho. Elas compartilham características das fibras oxidativas lentas, como a presença de mitocôndrias e a capacidade de produzir ATP através da oxidação de gorduras e carboidratos. No entanto, essas fibras são mais resistentes à fadiga e têm uma contração e relaxamento mais rápidos. Elas são recrutadas em atividades de intensidade moderada, como corridas de média distância. Por fim, as fibras glicolíticas rápidas são as maiores em diâmetro em comparação com as outras fibras e também são conhecidas como fibras brancas. Elas possuem poucas mitocôndrias e uma grande quantidade de glicogênio, o que lhes permite gerar energia rapidamente através da via glicolítica. No entanto, essas fibras fadigam rapidamente e são recrutadas em atividades de alta intensidade e curta duração, como sprints e levantamento de peso. É importante ressaltar que a proporção de cada tipo de fibra muscular varia de pessoa para pessoa e pode ser influenciada pelo treinamento físico específico.
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Anatomia Funcional e do Sistema Locomotor
•USP-SP
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