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DISCIPLINA DE NUTRIÇÃO CLÍNICA E DIETOTERAPIA

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DISCIPLINA DE NUTRIÇÃO CLÍNICA E DIETOTERAPIA
Tema 7: Dietoterapia Para as Doenças do Sistema Gastrointestinal: Esôfago, Estômago, Intestino Delgado e Grosso
Módulo 1:
Disfagia: Para os pacientes disfágico, é fundamental uma dieta adaptada para prevenir a aspiração e sufocação, facilitando a deglutição de maneira segura e independente. A adaptação da dieta tem como objetivo alcançar as necessidades calórico-proteicas e mitigar os sintomas de dor e/ou desconforto. Duas características dos alimentos são importantes: textura e viscosidade. A textura é um conjunto de sensações cinestésicas derivadas da degustação dos alimentos e envolve características, como: firmeza, elasticidade, fraturabilidade, mastigabilidade/dureza, adesividade, coesão e viscosidade, sendo essa a variável mais importante no momento da deglutição. Os líquidos ralos podem dificultar a deglutição de pacientes que apresentam o controle oral reduzido e ainda aumentam o risco de aspiração do alimento. Para não ocorrer aspiração, a viscosidade adequada do alimento deve ser determinada, tornando a deglutição mais segura. A viscosidade caracteriza como a resistência do líquido ao fluxo, ou seja, a densidade do líquido. Existem quatro tipos de viscosidade dos alimentos: ralo, néctar, mel (líquido espessado que deverá ser consumido com colher), pudim. 
Hérnia hiatal: A terapia nutricional tem como objetivo facilitar o esvaziamento gástrico e modificar o seu conteúdo, com dieta semelhante à da esofagite, visando à redução da pressão intra-abdominal, principalmente, através da redução do peso corporal, evitando o RGE. Os alimentos que têm características excitantes e irritantes e os que têm capacidade de aumentar a pressão do EEI precisam ser retirados dos cardápios desse paciente. O tratamento de primeira escolha não é a cirurgia, e sim o controle com medicamentos e dieta. 
Acalasia: Distúrbio motor da musculatura lisa do esôfago em decorrência da disfunção da motilidade do esôfago inferior.  Deve ser ofertada uma dieta na consistência líquida, hiperproteica, normoglicidica, evitando alta concentração de dissacarídeos, normolipídica. A dificuldade com o rito da alimentação pode contribuir para uma depreciação do estado nutricional.
Refluxo gastroesofágico: 
Gastrite: 
Úlcera: alguns alimentos devem ser evitados durante o tratamento do paciente portador de úlcera, como o leite puro, que estimula a secreção gástrica. Após 20 a 40 minutos da ingestão de leite puro, devido à presença de cálcio e proteínas, ocorre um rebote de ácido no estômago. O álcool e o café, mesmo o descafeinado, aumentam a produção de ácido gástrico, irritando a mucosa gástrica. O álcool está relacionado à quantidade ingerida e, no caso de consumo de doses elevadas, pode causar lesões superficiais de mucosa e agravamento de doenças pré-existentes ou mesmo prejudicar no tratamento da úlcera. Mostarda em grão, chocolate e condimentos do tipo picante (pimenta vermelha, preta, chilli e malagueta) estão relacionados à irritação gástrica e intestinal. As pimentas malagueta (chili), de caiena e pimenta preta (do reino), quando ingeridas em doses elevadas, além de aumentarem a secreção ácida, causam pequenas erosões superficiais e inflamação da mucosa.
As fibras agem como tampão, reduzem a concentração de ácidos biliares no estômago e aumentam o tempo de trânsito intestinal, o que leva à menor distensão.
O acréscimo de fibra solúvel (pectina) diminui a velocidade do trânsito intestinal, a absorção de glicose e a resposta insulinêmica (Conduta Nutricional da Síndrome de Dumping).
Doença celíaca: Os sintomas gastrointestinais são mais imediatos e agudos como diarreia, dor e distensão abdominal, constipação, flatulência e cefaleia. Pode ocorrer perda de peso e deficiências nutricionais. São manifestados em pacientes entre 6 e 24 meses de idade. O anticorpo antiendomísio da classe IgA, obtido pela técnica de imunofluorescência indireta, é considerado o teste de referência pela alta especificidade (93-100%) e sensibilidade (98-100%). Os anticorpos transglutaminase são realizados pela técnica de imunoensaio enzimático (ELISA) e possuem sensibilidade superiores a 90%. O teste de antigliadina deamidada pode ser útil em crianças e em pacientes com deficiência de IgA, realizando a dosagem de IgG.
A dermatite herpetiforme é mais uma manifestação comum na doença celíaca. Trata-se de um distúrbio de pele papulovascular com prurido e mostra sensibilidade intestinal à gliadina, 60% possuem atrofia vilosa grave do intestino delgado. A manifestação cutânea também responde a uma dieta sem glúten. Como opção, pode ser utilizado o milho, batata, arroz, soja, tapioca, amaranto, quinoa, painço, araruta, polvilho doce e azedo, sagu, mandioca, fécula de batata, fubá, farinha de milho, amido de milho e canjica e trigo sarraceno (é assim conhecido, mas não pertence à família do trigo comum e não possui glúten).
Existe uma tolerância do celíaco à ingestão de glúten, e a literatura diz que não pode ser consumido em quantidade superior a 50mg/dia.
Doença de Crohn e inflamatória: A diarreia intensa propicia a perda de cobre, zinco, magnésio e fósforo. A deficiência de fósforo interfere no equilíbrio da microbiota intestinal e no equilíbrio ácido-base. O déficit de selênio também pode refletir-se na redução sérica da fosfatase alcalina, uma vez que esta é uma metaloenzima do zinco.

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