Registro de falta e atrasos
São registrados quando o empregado, sem motivo justificado, chegar atrasado ou faltar ao trabalho. Nesses casos, o empr...
Registro de falta e atrasos São registrados quando o empregado, sem motivo justificado, chegar atrasado ou faltar ao trabalho. Nesses casos, o empregador pode descontar do salário do empregado a quantia correspondente ao atraso ou à falta. Entretanto, o artigo 473 da CLT admite determinadas situações em que o empregado poderá deixar de comparecer ao trabalho sem desconto do salário. Dentre elas podemos citar como exemplo os seguintes casos: Até dois dias consecutivos, em caso de falecimento de cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica. Até três dias consecutivos, em virtude de casamento. Por cinco dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana. Conforme já referido anteriormente, a empresa pode abonar os atrasos até dez minutos diários, em atenção ao disposto no artigo 58, parágrafo 1º, da CLT. Nota: as faltas justificadas, amparadas por lei, devem ser devidamente comprovadas na empresa por meio de documentos legais. Os atestados médicos devem indicar o tempo de dispensa concedido ao funcionário (quantidade de dias numericamente e por extenso) e para serem válidos devem ter carimbo e assinatura do médico e respectivo registro no conselho profissional, conforme prescreve a Portaria nº 3.291, de 20 de fevereiro de 1984, do Ministério da Previdência Social – MPAS. É importante que o atestado faça referência ao código internacional da doença – CID, mas isso fica condicionado à autorização da empresa e do paciente. Esse detalhe pode ser dispensado, não prejudicando a validade do atestado, conforme Resolução 1.484/1997 do Conselho Federal de Medicina. Os atestados odontológicos também são válidos para abono de faltas ao trabalho, conforme dispõe o inciso III do artigo
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