02 – A técnica de espectrofotometria de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) é uma importante técnica na determinação de compostos orgâ...

02 – A técnica de espectrofotometria de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) é uma importante técnica na determinação de compostos orgânicos. Contudo, apresenta algumas limitações quando opera em contextos amostrais complexos e de composição desconhecida. Relate as principais limitações nestes contextos.

O interferômetro é composto de um divisor de feixe, um espelho estacionário e um espelho móvel. Quando a radiação proveniente da fonte atinge o divisor de feixe, parte do feixe é refletido e outra parte é transmitida. Aparte refletida é direcionada ao espelho estacionário e novamente refletida, agora ao detector. A parte transmitida é enviada ao espelho móvel e posteriormente refletida em direção ao detector. Como as distâncias entre os dois espelhos não são iguais, os dois feixes, quando atingem o detector, não estão em fase. Como as ondas que chegam ao detector não estão em fase, ocorrerá interferência que poderá ser construtiva ou destrutiva, dependendo de suas posições relativas. A diferença entre as duas ondas, gerada no interferômetro, é chamada de atraso. Quanto maior a quantidade de comprimentos contidos no interferograma, mais complexo este se torna, fazendo com que, o termo n assuma valores muito grandes.