A troca do propranolol pelo atenolol pode ser justificada com base no mecanismo de ação desses fármacos. Ambos são betabloqueadores, mas o atenolol é mais seletivo para os receptores beta-1 adrenérgicos, enquanto o propranolol é menos seletivo e bloqueia tanto os receptores beta-1 quanto os beta-2 adrenérgicos. Essa troca pode trazer benefícios para a paciente, pois o atenolol tem uma menor afinidade pelos receptores beta-2 adrenérgicos presentes nos brônquios e vasos sanguíneos periféricos. Isso significa que o atenolol pode ter um menor impacto na função pulmonar e na circulação periférica, em comparação com o propranolol. No entanto, é importante ressaltar que a decisão de trocar o medicamento deve ser feita pelo médico, levando em consideração a condição clínica da paciente, histórico médico e outros fatores relevantes. É sempre recomendado seguir as orientações médicas e realizar consultas regulares para monitorar a eficácia e segurança do tratamento.
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