Há uma dimensão pedagógica que vive na arte. A arte é capaz de afetar a nós e ao mundo em que vivemos e interfere em nossa percepção, em nosso corp...

Há uma dimensão pedagógica que vive na arte. A arte é capaz de afetar a nós e ao mundo em que vivemos e interfere em nossa percepção, em nosso corpo e em nossas formas de entender o que nos acontece. Assim, ela tem muito a contribuir com a educação. A maior mudança vivenciada no processo de transformação do ensino de arte foi influenciada pela [Proposta Triangular], destacando três eixos de ensino/aprendizagem e reconhecendo a necessidade de se criar percursos em que, independentemente de uma ordem certa ou de uma hierarquia de valores, os estudantes vivenciem situações de [Fazer Arte], explorando seu processo de criação nas diversas técnicas, materiais e formas de proposição criativa; [Analisar Arte], vendo, observando questionando, pensando sobre a arte e suas estratégias de criação em relação aos sentidos ou significados que conformam e [Contextualizar Arte], pela pesquisa histórica ou de áreas em interdisciplinares com a arte ou sobre o artista, para ampliar conhecimentos. Esses aspectos podem ser pensados como eixos em torno dos quais os professores constroem os currículos das disciplinas de artes, nas diferentes etapas do ensino. Outra tendência importante está relacionada a cultura visual que pode abranger uma grande variedade de manifestações, desde artes visuais e cinema até televisão e publicidade, bem como áreas onde normalmente não se pensaria: ciência, justiça ou medicina. Mas, há especialmente um interesse pelas imagens relacionadas às experiências do cotidiano. Sua inserção na educação se faz pela [Interpretação Crítica], uma estratégia ampla de investigação dos valores da imagem. Outro campo de destaque para o ensino de arte é a [Educação Patrimonial] que dialoga com os bens culturais. Não somente aqueles bens que se herdam dos nossos antepassados, mas também aqueles que se produzem no presente como expressão de cada geração.