9. Por que o CK é considerado uma via anfibólica?

O CK (creatina quinase) é considerado uma via anfibólica porque pode funcionar tanto na via catabólica quanto na via anabólica do metabolismo. Na via catabólica, o CK catalisa a quebra da fosfocreatina, liberando energia para a ressíntese de ATP durante a contração muscular. Já na via anabólica, o CK catalisa a síntese de fosfocreatina a partir de creatina e ATP, armazenando energia para uso posterior. Portanto, o CK possui uma função importante tanto na produção quanto no consumo de energia nas células musculares.

1. Via Catabólica: Em condições normais, o ciclo de Krebs é predominantemente catabólico. Nesse contexto, ele funciona para degradar moléculas orgânicas, como ácidos graxos, açúcares e aminoácidos, para gerar energia na forma de ATP. Durante o ciclo, essas moléculas são oxidadas, liberando elétrons que são transportados por transportadores de elétrons (como o NADH e o FADH2) para a cadeia respiratória, onde a energia é capturada para a síntese de ATP por meio da fosforilação oxidativa.
2. Via Anabólica: Em situações especiais, o ciclo de Krebs também pode operar de forma anabólica. Isso significa que ele pode fornecer intermediários metabólicos (como oxaloacetato, citrato e outros) que podem ser usados ​​para a síntese de biomoléculas, como ácidos nucleicos, aminoácidos e lipídios. Os intermediários do ciclo de Krebs são precursores importantes para a biossíntese de muitos compostos essenciais para o crescimento e a manutenção celular.

Portanto, o ciclo de Krebs desempenha um papel central no metabolismo celular, ajustando-se às demandas da célula, seja para a produção de energia ou para a síntese de moléculas complexas. Essa flexibilidade funcional é o motivo pelo qual ele é chamado de via anfibólica.