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Respostas
A absorbância em comprimento de onda de 280 nm é frequentemente utilizada para quantificar proteínas devido à presença de resíduos de tirosina e triptofano, que absorvem luz nessa faixa de comprimento de onda. Esses resíduos são comuns em muitas proteínas e sua concentração pode ser correlacionada com a concentração total de proteínas na amostra. No entanto, essa abordagem de quantificação tem algumas limitações. Primeiro, ela assume que todas as proteínas possuem a mesma absorção molar em 280 nm, o que nem sempre é verdade. Algumas proteínas podem ter variações na composição de aminoácidos que afetam sua absorção nessa faixa de comprimento de onda. Além disso, a presença de outros compostos na amostra, como nucleotídeos, lipídios e carboidratos, também pode interferir na absorbância em 280 nm, levando a uma superestimação ou subestimação da concentração de proteínas. Portanto, embora a absorbância em 280 nm seja uma técnica amplamente utilizada para quantificar proteínas, é importante levar em consideração essas limitações e considerar outras abordagens de quantificação, como ensaios de Bradford ou ensaios de BCA, que podem fornecer resultados mais precisos e específicos para diferentes tipos de proteínas.
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