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Paciente A.M.D., 75 anos, sexo feminino, deu entrada no hospital devido a AVE isquêmico, no momento inconsciente e, portanto, sem condições de diet...

Paciente A.M.D., 75 anos, sexo feminino, deu entrada no hospital devido a AVE isquêmico, no momento inconsciente e, portanto, sem condições de dieta via oral. Você como nutricionista indica a passagem de sonda nasoenteral para início da terapia nutricional enteral. Dados da paciente: PA: 68 Kg PH: 68 Kg ALTURA: 1,65 m Exame físico: sem sinais de depleção de massa muscular e de gordura. a) IMC = Peso/ Altura2 b) Qual a necessidade energética? c) Quanto de proteína por kg? d) Qual a densidade energética da fórmula escolhida? e) Qual o volume total da dieta? f) Dentre as dietas que existem no Hospital Santa Casa, qual você indicaria? Por quê? g) Com qual volume você iniciaria a dieta enteral? Qual o volume de progressão da dieta. Qual a meta de volume a ser atingida? h) Qual o modo de infusão? i) Qual o tipo de nutrição enteral que irá utilizar? j) Qual a característica da dieta? k) Elabore uma orientação para utilização da nutrição enteral dentro do hospital e em casa.

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a) IMC = Peso/ Altura2 IMC = 68 / (1,65 x 1,65) = 24,98 kg/m² b) A necessidade energética da paciente pode ser calculada utilizando a equação de Harris-Benedict, que leva em consideração o peso, altura, idade e sexo da paciente. Como não temos informações sobre a idade da paciente, vamos utilizar a necessidade energética basal (NEB) para um adulto de 75 anos: NEB = 655 + (9,6 x peso em kg) + (1,8 x altura em cm) - (4,7 x idade em anos) NEB = 655 + (9,6 x 68) + (1,8 x 165) - (4,7 x 75) NEB = 655 + 652,8 + 297 - 352,5 NEB = 1252,3 kcal/dia c) A recomendação de ingestão proteica para pacientes hospitalizados é de 1,2 a 2,0 g/kg/dia. Considerando a idade e o estado clínico da paciente, pode-se indicar uma ingestão proteica de 1,5 g/kg/dia. 1,5 g/kg/dia x 68 kg = 102 g de proteína por dia d) A densidade energética da fórmula escolhida pode variar de acordo com a marca e composição da fórmula. É importante verificar a densidade energética da fórmula escolhida antes de iniciar a terapia nutricional. e) O volume total da dieta pode ser calculado a partir da necessidade energética da paciente e da densidade energética da fórmula escolhida. Por exemplo, se a fórmula escolhida tiver uma densidade energética de 1,0 kcal/ml, o volume total da dieta seria: 1252,3 kcal/dia / 1,0 kcal/ml = 1252,3 ml/dia f) A escolha da dieta deve levar em consideração as necessidades nutricionais da paciente, a composição da fórmula, a tolerância gastrointestinal e a disponibilidade no hospital. É importante consultar o protocolo de nutrição do hospital para escolher a dieta mais adequada. g) O volume de início da dieta enteral pode variar de acordo com a tolerância gastrointestinal da paciente. Em geral, recomenda-se iniciar com um volume baixo (por exemplo, 10 a 20 ml/hora) e aumentar gradualmente a cada 6 a 8 horas, até atingir a meta de volume. A meta de volume pode ser calculada a partir da necessidade energética da paciente e da tolerância gastrointestinal. h) O modo de infusão pode ser intermitente (por exemplo, a cada 4 a 6 horas) ou contínuo (por exemplo, 24 horas por dia). A escolha do modo de infusão deve levar em consideração a tolerância gastrointestinal da paciente e a disponibilidade de recursos no hospital. i) O tipo de nutrição enteral pode variar de acordo com a composição da fórmula e as necessidades nutricionais da paciente. É importante escolher uma fórmula que atenda às necessidades energéticas e proteicas da paciente, além de fornecer vitaminas e minerais essenciais. j) A característica da dieta pode variar de acordo com a composição da fórmula. É importante escolher uma fórmula que atenda às necessidades nutricionais da paciente e que seja bem tolerada gastrointestinalmente. k) A orientação para utilização da nutrição enteral dentro do hospital e em casa deve incluir informações sobre a escolha da fórmula, o modo de infusão, o volume e a progressão da dieta, a higiene e cuidados com a sonda nasoenteral, a monitorização da tolerância gastrointestinal e a importância de seguir as orientações do nutricionista. É importante fornecer orientações claras e objetivas para garantir a segurança e eficácia da terapia nutricional.

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