A “educação bancária” foi usada nas escolas por muito tempo, como uma forma de ensinar os alunos baseadas na repetição e na pouca reflexão, com as ...

A "educação bancária" foi uma metodologia de ensino que predominou por muito tempo nas escolas, baseada na repetição e na memorização, sem estimular a reflexão crítica dos alunos. Esse modelo de ensino foi reforçado pelo formato do vestibular, que valorizava a memorização de conteúdos em detrimento da compreensão e da aplicação prática. Com o surgimento das metodologias ativas, o papel do professor mudou, passando a ser um facilitador do processo de aprendizagem, em vez de ser o detentor exclusivo do conhecimento. As metodologias ativas buscam estimular a participação ativa dos alunos, incentivando a reflexão crítica, a criatividade e a resolução de problemas. Os ganhos esperados com o uso das metodologias ativas são muitos, como o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, a melhoria da capacidade de comunicação e a formação de cidadãos mais críticos e participativos. Além disso, as metodologias ativas permitem que os alunos aprendam de forma mais significativa, aplicando o conhecimento em situações reais e contextualizadas. No entanto, do ponto de vista prático, nem sempre é possível utilizar metodologias ativas em todas as situações de ensino. É preciso considerar o perfil dos alunos, o conteúdo a ser ensinado e os recursos disponíveis para a realização das atividades. Para que uma metodologia ativa seja considerada apropriada, é necessário que ela atenda a alguns critérios, como a promoção da participação ativa dos alunos, a contextualização dos conteúdos, a diversidade de estratégias de ensino e a avaliação formativa. Além disso, é importante que a metodologia esteja alinhada com os objetivos de aprendizagem e com as necessidades dos alunos.