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Questão 16 - (Enade, 2011) ) Desde o final da década de 1970, começou um forte questionamento sobre a validade do ensino da redação como um mero e...

Questão 16 - (Enade, 2011) ) Desde o final da década de 1970, começou um forte questionamento sobre a validade do ensino da redação como um mero exercício escolar, cujos objetivos principais seriam observar e apontar, através de uma correção quase estritamente gramatical, os “erros” cometidos pelos alunos. (...) Os alunos exercitariam uma forma escrita que raramente dialoga com outros textos e com vários leitores. BUNZEN, C. Da era da composição à era dos gêneros: reflexões sobre o ensino de produção de texto no ensino médio. In: BUNZEN, C., MENDONÇA, M. (Orgs.). Português no ensino médio e a formação do professor. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. p. 147. Considerando o texto acima e a prática de redação em ambiente escolar, assinale a opção correta. A) A redação escolar tem mantido identidade com outros gêneros textuais divulgados na escola. B) Nas produções de textos escolares, a função referencial da linguagem deve sempre ser priorizada como propósito comunicativo. C) A moderna pedagogia linguística recomenda a prática da redação como estratégia de avaliação. D) É salutar que a produção de textos na escola abranja outras esferas da comunicação humana. E) A redação escolar deve ser um exercício de escrita direcionado ao professor leitor.

💡 2 Respostas

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A alternativa correta é a letra D) É salutar que a produção de textos na escola abranja outras esferas da comunicação humana. O texto apresentado na questão aponta para a necessidade de repensar o ensino da redação, que muitas vezes é tratada apenas como um exercício escolar, sem diálogo com outros textos e leitores. Nesse sentido, a alternativa D é a mais adequada, pois defende que a produção de textos na escola deve abranger outras esferas da comunicação humana, ou seja, deve estar relacionada com a realidade e as necessidades dos alunos, e não apenas com a correção gramatical.

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leandro pereira


Leia o parágrafo a seguir. 

 

Assim como Virginia Woolf, em dado momento do seu romance Orlando: uma biografia, escreve sobre a solidão do homem, o norte-americano William Faulkner, nascido no "Deep South", sul dos Estados Unidos, isto é, Mississippi, ganhador de vários prêmios literários, inclusive o Nobel da Literatura em 1949, escreveu sobre a solidão extrema da mulher em conto intitulado A Rose for Emily ["Uma rosa para Emily", 1930, sem tradução em português]. A história gira em torno de Emily Grierson, mulher aristocrata da tradição sulista. Ela e a família são quase um mito para os habitantes da cidade. Impedida de casar-se, pois o pai não achara pretendente algum à altura da filha, praticamente reclusa após a morte dele, tendo por companhia apenas um empregado negro muito fiel, vê sua vida isolada mudar após conhecer um forasteiro do norte, aventureiro que quer apenas divertir-se com a solitária mulher. Criticada severamente pelos guardiões de sua moral, indiferentes à sua solidão brutal, forçada a mandar embora o amante e receber a visita de primas para salvaguardar os bons costumes, parece aceitar o controle da cidade sobre sua vida amorosa. Depois de um tempo, serenados os bisbilhoteiros, os parentes partem. Determinada, recebe de volta o amante, que é visto, pela última vez, entrar na casa para nunca mais sair. Logo depois, Emily compra na farmácia local, à revelia do vendedor, arsênico (única pista para a ocorrência de algo sinistro). Anos se passam, Emily finalmente morre, quando então se descobre a verdade grotesca e lúgubre: Emily passara décadas com o cadáver, depois de transformado em esqueleto, do aventureiro do norte em sua cama. A solidão primeiro imposta pelo pai e depois autoimposta enlouqueceu Emily. Para horror de todos, a necrofilia tornou-se evidente. Com medo de perder o amante e devastada pelo medo da solidão decorrente, preferira assassiná-lo e conviver a vida toda com seus restos. Macabro ao extremo...  

 

KARNAL, L. O dilema do porco espinho: como encarar a solidão. São Paulo: Planeta do Brasil, 2018. pp. 85-86.

 

 

Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.

 

I. A temática do parágrafo é a abordagem da solidão em obras literárias, o que se dá a partir da intertextualidade explícita referente a duas obras distintas.  

 

PORQUE

 

II. O autor do parágrafo, para atender a sua intenção, emprega uma história produzida anteriormente ao parágrafo em análise. 

 

Acerca dessas asserções, assinale a opção correta.

A) 

As asserções I e II são proposições falsas.

B) 

As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.

C) 

As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.

D) 

A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.

E) 

A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.


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