porquê de os saberes dos indígenas e quilombolas sobre agricultura e práticas alimentares não serem considerados conhecimento científico, enquanto ...

Os saberes dos indígenas e quilombolas sobre agricultura e práticas alimentares não são considerados conhecimento científico porque não seguem os métodos científicos ocidentais tradicionais, que são baseados em experimentação, observação, análise e comprovação empírica. Esses saberes são transmitidos oralmente de geração em geração e são baseados em experiências práticas e na relação com a natureza, o que não se enquadra nos padrões da ciência ocidental. Por outro lado, o conhecimento produzido pelos pesquisadores a respeito desses saberes é considerado científico porque segue os métodos científicos ocidentais tradicionais, que são baseados em experimentação, observação, análise e comprovação empírica. Os pesquisadores utilizam esses métodos para estudar os saberes dos indígenas e quilombolas e produzir conhecimento científico a respeito deles. É importante ressaltar que isso não significa que os saberes dos indígenas e quilombolas sejam inferiores ou menos valiosos do que o conhecimento científico produzido pelos pesquisadores. Na verdade, muitos desses saberes são extremamente sofisticados e eficazes, e podem contribuir significativamente para a preservação do meio ambiente e para a segurança alimentar. O que acontece é que esses saberes são diferentes dos métodos científicos ocidentais tradicionais e, por isso, não são considerados conhecimento científico no sentido estrito da palavra.