Buscar

Segundo Silva (1995), a identidade social de um grupo determina um "nós" e a incidência da estigmatização contribui para aumentar o controle soci...

 

Segundo Silva (1995), a identidade social de um grupo determina um "nós" e a incidência da estigmatização contribui para aumentar o controle social sobre uma coletividade, porque caracteriza uma eficiente estratégia que favorece a perpetuação da dominação. A autora enfatiza que, no Brasil, o contínuo de cor não contribui para a superação das desigualdades raciais. Em nossa sociedade, a cor da pele é percebida como atributo de superioridade e inferioridade. Considerando-se a natureza permanente da pele, o racismo tende a se fortalecer em nossas relações sociais. Tal realidade demonstra que a população branca é detentora da cor ideal em nosso país, o que pressupõe privilégios. 

A assertiva é correta em:


 

 

Alternativas

Alternativa 1:

Em nossa sociedade, a cor da pele é percebida como atributo de superioridade e superioridade. Considerando-se a natureza permanente da pele, o racismo tende a se perder em nossas relações sociais.

Alternativa 2:

Maggie (1996) considera que as diversas gradações de cor utilizadas no Brasil para classificar os afrodescendentes evitam a oposição negro versus índios presente em nossas ideologias raciais. Dessa forma, conserva-se a ilusão de que há igualdade entre negros e brancos, negando-se a existência de segregação e exclusão racial. 

Alternativa 3:

Silva (1995) sustenta que o estigma revela uma marca vista como um sinal pessoal ou grupal em que a diferença é reconhecida negativamente. Esse reconhecimento produz tratamentos desiguais, revelando o status e a identidade social endereçada a um determinado grupo. Isso contribui para que o estigmatizado, compreendendo os padrões de relações sociais que lhe são impostos, torne-se artífice de sua própria dominação, ao assimilar a identidade negativa que lhe é atribuída.

Alternativa 4:

Munanga (2004) constata que o contínuo de cor como modelo classificatório produz uma zona flutuante que acaba libertando os afrodescendentes em considerações racistas inferiorizastes e pejorativas, contribuindo para a valorização do grupo racial.

Alternativa 5:

No Brasil, a questão racial, historicamente, nunca encontra na cor da pele o principal referencial de classificação, além de não fornecer conteúdo simbólicos para a manutenção de suas consequências de exclusão e racismo.