O Código Civil brasileiro confere à boa-fé objetiva uma tríplice função: A- Função de cânone interpretativo dos negócios: A interpretação das regras que regem as relações obrigacionais devem ser feitas conforme a boa-fé objetiva, ou seja, a boa-fé deve ser considerada como um critério para a interpretação dos negócios jurídicos. B- Função de criação de deveres anexos: A segunda função da boa-fé é servir de fonte para criação de deveres anexos à prestação principal, impondo às partes deveres que não estão expressamente previstos no contrato, tais como o dever de informar, de segurança, de sigilo, de colaboração. C- Função de controle de abuso de direito: O exercício dos direitos subjetivos decorrentes das relações jurídicas obrigacionais é limitado pela razoabilidade imposta pela boa-fé objetiva, considerando ilícito o excesso que prejudique terceiros, ainda que não intencionalmente.
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