O Direito do Trabalho é um ramo do Direito que trata das relações entre empregados e empregadores. Os princípios do Direito do Trabalho são: proteção, continuidade da relação de emprego, irrenunciabilidade de direitos, primazia da realidade, razoabilidade, in dubio pro operario, condição mais benéfica, não discriminação, entre outros. As fontes do Direito do Trabalho são: a Constituição Federal, as leis, as normas coletivas (convenções e acordos coletivos de trabalho), a jurisprudência e a doutrina. A hierarquia das fontes do Direito do Trabalho é a seguinte: a Constituição Federal é a norma mais importante, seguida das leis, das normas coletivas, da jurisprudência e da doutrina. Os direitos constitucionais dos trabalhadores estão previstos no artigo 7º da Constituição Federal de 1988 e incluem, entre outros, o direito ao salário mínimo, à jornada de trabalho de 8 horas diárias e 44 horas semanais, ao repouso semanal remunerado, às férias anuais remuneradas, ao décimo terceiro salário, ao seguro-desemprego, à licença-maternidade, à licença-paternidade, à aposentadoria, à proteção contra a despedida arbitrária ou sem justa causa, à proteção contra o trabalho noturno, perigoso ou insalubre, à participação nos lucros e resultados, entre outros. A relação de trabalho é mais ampla e abrange todas as relações de trabalho, enquanto a relação de emprego é mais restrita e se refere apenas à relação entre empregado e empregador, que é caracterizada pela subordinação jurídica, pessoalidade, onerosidade e não eventualidade. O contrato de trabalho é um acordo de vontades entre empregado e empregador, que tem por objeto a prestação de serviços subordinados e remunerados. Os sujeitos do contrato de trabalho são o empregado e o empregador, que são conceituados e caracterizados pela legislação trabalhista. O grupo econômico é formado por empresas que estão sob controle comum e que exercem atividades econômicas idênticas, similares ou conexas. A sucessão de empregadores ocorre quando há transferência de titularidade de uma empresa para outra, mantendo-se os contratos de trabalho dos empregados. A responsabilidade solidária por créditos trabalhistas ocorre quando duas ou mais empresas respondem conjuntamente pelo pagamento das verbas trabalhistas devidas aos empregados. A terceirização é a contratação de serviços de uma empresa por outra, que não é a empregadora dos trabalhadores que prestam os serviços. A flexibilização é a adaptação das normas trabalhistas às necessidades das empresas, com o objetivo de aumentar a competitividade e a produtividade. A alteração do contrato de trabalho pode ser unilateral ou bilateral, e o jus variandi é o poder do empregador de alterar as condições de trabalho do empregado, desde que não haja prejuízo salarial ou de função. A transferência do empregado é a mudança de local de trabalho, que deve ser feita de acordo com as necessidades da empresa e respeitando as limitações legais. A suspensão e interrupção do contrato de trabalho são situações em que o contrato de trabalho é temporariamente suspenso ou interrompido, sem que haja prejuízo para o empregado. A rescisão do contrato de trabalho pode ocorrer por iniciativa do empregado ou do empregador, e existem diversas modalidades de rescisão, como a dispensa sem justa causa, a dispensa por justa causa, o pedido de demissão, entre outras. A estabilidade e as garantias provisórias de emprego são direitos dos empregados que visam protegê-los contra a despedida arbitrária ou sem justa causa. A duração do trabalho, a jornada de trabalho, os períodos de descanso, o intervalo para repouso e alimentação, o descanso semanal remunerado, o trabalho noturno e o trabalho extraordinário são regulamentados pela legislação trabalhista. O teletrabalho é uma modalidade de trabalho em que o empregado realiza suas atividades fora das dependências da empresa, utilizando tecnologias de informação e comunicação. O salário mínimo é o valor mínimo que o empregador deve pagar ao empregado, e é irredutível e garantido por lei. As férias são um direito dos empregados e devem ser concedidas anualmente, com duração de 30 dias, e remuneradas com acréscimo de 1/3 do salário. O salário e a remuneração são conceitos distintos, e a remuneração é composta pelo salário e por outras vantagens recebidas pelo empregado. A equiparação salarial é um direito dos empregados que exercem a mesma função e têm a mesma produtividade, e deve ser feita de acordo com os requisitos legais. O FGTS e o PIS/PASEP são benefícios concedidos aos empregados, e a prescrição e a decadência são institutos que regulam o prazo para o empregado reclamar seus direitos trabalhistas. A segurança e medicina no trabalho são regulamentadas pela legislação trabalhista, e visam proteger a saúde e a integridade física dos empregados. A CIPA é a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que tem por objetivo prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho. A proteção ao trabalho do menor e da mulher é garantida pela legislação trabalhista, e visa proteger os trabalhadores mais vulneráveis. O Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei nº 9.029/95 são leis que regulamentam o trabalho do menor e da mulher. O Direito Coletivo do Trabalho é o ramo do Direito que trata das relações coletivas de trabalho, e inclui a liberdade sindical, a organização sindical, as convenções e acordos coletivos de trabalho, o direito de greve, entre outros. As comissões de conciliação prévia são órgãos que têm por objetivo solucionar conflitos trabalhistas de forma extrajudicial. A renúncia e a transação são formas de solução de conflitos trabalhistas, e o dano moral nas relações de trabalho é uma violação aos direitos da personalidade do empregado. As súmulas da Jurisprudência uniformizada do Tribunal Superior do Trabalho e as Súmulas Vinculantes do Supremo Tribunal Federal são importantes fontes do Direito do Trabalho.
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Direito Processual do Trabalho e Direito do Trabalho
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