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As raízes da negação a esse direito a leitura e a escrita são de ordem histórico-social, pois, no Brasil, as elites atribuíram uma educação inferio...

As raízes da negação a esse direito a leitura e a escrita são de ordem histórico-social, pois, no Brasil, as elites atribuíram uma educação inferior aos negros escravizados, índios, caboclos migrantes e trabalhadores braçais, entre outros, impediu-os da plena cidadania, de modo que os descendentes desses grupos ainda hoje sofrem as consequências dessa realidade histórica. Com isso, as Diretrizes Curriculares Nacionais enfrentam esse problema e trazem a EJA uma função:


qualificadora e equalizadora, juntando a ideia de transformação e qualificação do educando
qualificadora, pela qual possibilita ao sujeito o aprendizado e a apropriação do código escrito: ferramenta que o qualifica como trabalhador produtivo e inserido na sociedade.
social que possibilita a inserção das pessoas a quem foram negadas os direitos elementares de acesso à educação básica
equalizadora, dado o seu papel de transformar os educandos dessa modalidade em sujeitos que possam retornar ao ensino regular em condições de igualdade de aprendizagem com os demais sujeitos.
reparadora, pela qual reconhece a dívida social histórica e se posiciona como mecanismo não só de entrada dos sujeitos no circuito dos direitos civis pela restauração de um direito negado (o direito a uma escola de qualidade), mas também como reconhecimento daquela igualdade ontológica de todo e qualquer ser humano.

Essa pergunta também está no material:

Educação de Jovens e Adultos: Princípios e Desafios

Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo Vital Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

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As Diretrizes Curriculares Nacionais enfrentam o problema da negação do direito à leitura e escrita por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA) com uma função qualificadora e equalizadora, juntando a ideia de transformação e qualificação do educando. A EJA tem um papel qualificadora, pela qual possibilita ao sujeito o aprendizado e a apropriação do código escrito: ferramenta que o qualifica como trabalhador produtivo e inserido na sociedade. Além disso, a EJA tem uma função equalizadora, dado o seu papel de transformar os educandos dessa modalidade em sujeitos que possam retornar ao ensino regular em condições de igualdade de aprendizagem com os demais sujeitos. Por fim, a EJA também tem uma função reparadora, pela qual reconhece a dívida social histórica e se posiciona como mecanismo não só de entrada dos sujeitos no circuito dos direitos civis pela restauração de um direito negado (o direito a uma escola de qualidade), mas também como reconhecimento daquela igualdade ontológica de todo e qualquer ser humano.

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