Ed
há 6 meses
Para calcular a potência requerida pela bomba, precisamos seguir alguns passos: 1. Calcular a vazão em m³/s: \[ Q = 5,6 \, \text{L/s} = 5,6 \times 10^{-3} \, \text{m³/s} \] 2. Calcular a área da seção transversal do tubo: O diâmetro do tubo é de 50 mm, que é 0,05 m. \[ A = \frac{\pi D^2}{4} = \frac{\pi (0,05)^2}{4} \approx 1,9635 \times 10^{-3} \, \text{m²} \] 3. Calcular a velocidade da água: \[ v = \frac{Q}{A} = \frac{5,6 \times 10^{-3}}{1,9635 \times 10^{-3}} \approx 2,855 \, \text{m/s} \] 4. Calcular o número de Reynolds: A viscosidade cinemática da água é \( \nu = 1,02 \times 10^{-6} \, \text{m²/s} \). \[ Re = \frac{vD}{\nu} = \frac{2,855 \times 0,05}{1,02 \times 10^{-6}} \approx 140,000 \] 5. Calcular o fator de atrito (f): Para um número de Reynolds alto (turbulento), podemos usar a fórmula de Colebrook-White ou tabelas. Para simplificação, vamos assumir um valor típico para tubos de PVC com rugosidade relativa \( \epsilon/D = 0,001 \): \[ f \approx 0,02 \, \text{(valor típico para tubos de PVC)} \] 6. Calcular a perda de carga (h_f): \[ h_f = f \cdot \frac{L}{D} \cdot \frac{v^2}{2g} \] Onde \( L = 122 \, \text{m} \) e \( g = 9,81 \, \text{m/s²} \): \[ h_f = 0,02 \cdot \frac{122}{0,05} \cdot \frac{(2,855)^2}{2 \cdot 9,81} \approx 0,02 \cdot 2440 \cdot 0,41 \approx 20,1 \, \text{m} \] 7. Calcular a potência hidráulica (P_h): \[ P_h = \rho \cdot g \cdot Q \cdot h_f \] \[ P_h = 1000 \cdot 9,81 \cdot 5,6 \times 10^{-3} \cdot 20,1 \approx 1,176 \, \text{kW} \] 8. Calcular a potência requerida pela bomba (P_b): Considerando o rendimento da bomba de 80%: \[ P_b = \frac{P_h}{\eta} = \frac{1,176}{0,8} \approx 1,470 \, \text{kW} \] 9. Converter para hp: \[ P_b \, \text{(hp)} = \frac{1,470 \times 1000}{745,7} \approx 1,97 \, \text{hp} \] Portanto, a potência requerida pela bomba é aproximadamente 1,97 hp.
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Ed
há 2 anos
Para calcular a potência requerida pela bomba, podemos utilizar a equação de Bernoulli, que relaciona a pressão, a velocidade e a altura de um fluido em um sistema. A equação de Bernoulli é dada por: P1/ρ + V1²/2g + h1 + hf = P2/ρ + V2²/2g + h2 Onde: P1/ρ + V1²/2g + h1 = Energia na entrada da tubulação hf = Perda de carga P2/ρ + V2²/2g + h2 = Energia na saída da tubulação Podemos calcular a perda de carga utilizando a equação de Darcy-Weisbach, que relaciona a perda de carga com a velocidade, o diâmetro, a rugosidade relativa e a viscosidade cinemática do fluido. A equação de Darcy-Weisbach é dada por: hf = f * (L/D) * (V²/2g) Onde: f = Fator de atrito L = Comprimento da tubulação D = Diâmetro da tubulação V = Velocidade do fluido g = Aceleração da gravidade Para calcular o fator de atrito, podemos utilizar a equação de Colebrook-White, que relaciona o fator de atrito com a rugosidade relativa e o número de Reynolds. A equação de Colebrook-White é dada por: 1/√f = -2log((ε/D)/3,7 + 2,51/(Re√f)) Onde: Re = Número de Reynolds Re = (D * V * ρ) / μ Substituindo os valores dados na equação de Bernoulli e nas equações de Darcy-Weisbach e Colebrook-White, temos: P1/ρ + V1²/2g + h1 + f * (L/D) * (V²/2g) = P2/ρ + V2²/2g + h2 1/√f = -2log((ε/D)/3,7 + 2,51/(Re√f)) Re = (D * V * ρ) / μ O rendimento da bomba é dado por: η = Potência útil / Potência fornecida A potência requerida pela bomba é dada por: Potência fornecida = Potência útil / η Substituindo os valores dados na equação de Bernoulli e nas equações de Darcy-Weisbach e Colebrook-White, temos: P1/ρ + V1²/2g + h1 + f * (L/D) * (V²/2g) = P2/ρ + V2²/2g + h2 1/√f = -2log((ε/D)/3,7 + 2,51/(Re√f)) Re = (D * V * ρ) / μ η = 0,8 Potência fornecida = ? Para resolver esse sistema de equações, é necessário utilizar métodos numéricos ou softwares específicos.
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