O texto apresenta uma reflexão de Freud sobre a importância das construções em análise, que consiste em reunir e agrupar a matéria-prima apresentada no tratamento analítico para favorecer o retorno de conexões emocionais perdidas pelo analisando. Para isso, é necessário proceder a uma reunião dessa matéria-prima e observar os efeitos após a interpretação ou construções formuladas em análise. O trabalho do analista é equiparado ao do arqueólogo, pois há construções e reconstruções em análise como se fossem as paredes do prédio, as decorações e as pinturas a partir dos alicerces encontrados na escavação do arqueólogo. Freud acrescenta que há de se considerar, além das lembranças e associações, também o comportamento do sujeito em análise, no tempo presente. Ele usa dois termos para se referir ao uso da atividade de criação em sentido amplo: "suplementação" e "combinação dos restos que sobreviveram". Freud ressalta que a construção constitui apenas um trabalho preliminar e que ainda restava como resíduo um problema "de saber como é possível que aquilo que parece ser um substituto incompleto produza, todavia, um resultado completo".
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