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O homem é o resultado do meio cultural em que foi socializado. Ele é herdeiro de um longo processo cumulativo, que reflete o conhecimento e a experiência adquirida pelas numerosas gerações que o antecederam. Com base nisso, assinale a alternativa CORRETA:

a. Nosso modo de ser, pensar, sentir e agir não é construído a partir da cultura da qual fazemos parte.
b. Podemos dizer que todas as pessoas têm cultura, pois vivem num contexto cultural, onde compartilham crenças, valores e tradições.
c. Da mesma forma que os outros animais, o ser humano é produto do contexto cultural onde é socializado.
d. Empregamos o termo cultura para descrever uma pessoa como erudita e detentora de grande conhecimento.
e. A cultura de um povo é sempre estática, nunca muda através dos tempos.
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Pedagogiando

há 2 anos

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há 2 anos

INFLUÊNCIAS SOBRE O PENSAMENTO
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há 6 meses

Vamos analisar as alternativas uma a uma: a) Nosso modo de ser, pensar, sentir e agir não é construído a partir da cultura da qual fazemos parte. - Esta afirmação é falsa, pois o texto menciona que somos resultado do meio cultural em que fomos socializados. b) Podemos dizer que todas as pessoas têm cultura, pois vivem num contexto cultural, onde compartilham crenças, valores e tradições. - Esta afirmação é verdadeira e está alinhada com a ideia de que todos são influenciados pela cultura. c) Da mesma forma que os outros animais, o ser humano é produto do contexto cultural onde é socializado. - Embora o ser humano seja influenciado pelo contexto cultural, a comparação com outros animais não é adequada, pois a cultura humana é mais complexa. d) Empregamos o termo cultura para descrever uma pessoa como erudita e detentora de grande conhecimento. - Esta afirmação é limitada, pois cultura abrange muito mais do que apenas erudição. e) A cultura de um povo é sempre estática, nunca muda através dos tempos. - Esta afirmação é falsa, pois a cultura é dinâmica e muda ao longo do tempo. A alternativa correta, que reflete a ideia de que todos têm cultura e são influenciados por ela, é: b) Podemos dizer que todas as pessoas têm cultura, pois vivem num contexto cultural, onde compartilham crenças, valores e tradições.

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há 2 anos

A alternativa correta é a letra b: "Podemos dizer que todas as pessoas têm cultura, pois vivem num contexto cultural, onde compartilham crenças, valores e tradições." Isso porque a cultura é um conjunto de valores, crenças, costumes, tradições e conhecimentos que são compartilhados por um grupo de pessoas que vivem em um determinado contexto social e histórico. Portanto, todas as pessoas têm cultura, pois estão inseridas em um contexto cultural específico.

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(ENEM, 2011) Na década de 1990, os movimentos sociais camponeses e as ONGs tiveram destaque, ao lado de outros sujeitos coletivos. Na sociedade brasileira, a ação dos movimentos sociais vem construindo lentamente um conjunto de práticas democráticas no interior das escolas, das comunidades, dos grupos organizados e na interface da sociedade civil com o Estado. O diálogo, o confronto e o conflito têm sido os motores no processo de construção democrática. (SOUZA, M. A. Movimentos sociais no Brasil contemporâneo: participação e possibilidades das práticas democráticas. VIII CONGRESSO LUSO-AFRO-BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, Coimbra, 16, 17 e 18 de setembro de 2004) Segundo o texto, os movimentos sociais contribuem para o processo de construção democrática, pois
a. privilegiam determinadas parcelas da sociedade em detrimento das demais.
b. propiciam a adoção de valores éticos pelos órgãos do Estado.
c. aumentam o clima de tensão social na sociedade civil.
d. pressionam o Estado para o atendimento das demandas da sociedade.
e. determinam o papel do Estado nas transformações socioeconômicas.

(UFU, 2008 — adaptado) Movimentos e ONGs cidadãs têm se revelado estruturas capazes de desempenhar papéis que as estruturas formais, substantivas, não têm conseguido exercer enquanto estruturas estatais, oficiais, criadas com o objetivo e o fim de atender a área social. (GOHN, Maria da Glória. Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Loyola, 1997, p. 303) A respeito do papel político dos novos movimentos sociais e das organizações não governamentais no contexto brasileiro e com base no conteúdo apresentado em Dica do Professor, marque a alternativa CORRETA:
a. As bandeiras de luta defendidas pelos novos movimentos sociais, desde os anos 1970, limitam-se à problemática trabalhista e sindical.
b. Os novos movimentos sociais surgiram no Brasil em um contexto marcado pelo autoritarismo e pela exiguidade de espaços democráticos de participação política.
c. Coube aos novos movimentos sociais, desde seu florescimento nos anos 1970, reforçar as práticas e estruturas de poder centralizadas em torno do Estado.
d. Os movimentos e ONGs cidadãs que surgiram no Brasil desde os anos 1970 não tinham como objetivo e fim atender a área social.
e. Em seus primórdios, na década de 1970, os novos movimentos sociais constituíram-se como uma extensão do aparato estatal na sociedade civil.

A crítica é uma postura ou atitude que se exige de todo aquele que se dedica ao conhecimento científico ou filosófico. Uma atitude que cobra do sujeito que seja curioso, questionador, tolerante, honesto e aberto, que o leva a suspeitar de todas as opiniões e informações que não tenham revelado os seus fundamentos. Com relação ao senso crítico, assinale a alternativa CORRETA:

a. Ao se desenvolver o senso crítico, desenvolve-se também a capacidade de não mudar de ponto de vista (visão de mundo).
b. Para aquele que desenvolveu o senso crítico só existe uma única forma de pensar, e não vários estilos de pensamento.
c. O senso crítico aceita aquelas ideias, crenças e verdades que se apresentam como óbvias e naturais.
d. Ao se desenvolver o senso crítico, desenvolve-se também a capacidade de ser tolerante e de mudar de ponto de vista (visão de mundo), se necessário.
e. O homem é um ser naturalmente racional e crítico, nada é preciso fazer para desenvolver essa forma de pensar.

(UFRN — Adaptada) No período da Colônia e do Império no Brasil, muitas mulheres foram enclausuradas, desprezadas, vigiadas, espancadas, perseguidas. Em contrapartida, várias reagiram às violências que sofriam. Parte da população feminina livre esteve sob o poder dos homens, outra parte rompeu uniões indesejáveis e tornou-se senhora do próprio destino. (Adaptado de: MOTA, Myriam Becho; BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 1997, p. 239). A partir do texto, é possível concluir que na sociedade brasileira colonial e imperial:

a. As mulheres tinham poder de decisão quanto ao número de filhos, satisfazendo, assim, o modelo feminino característico da sociedade patriarcal.
b. O modelo de família patriarcal, apesar de dominante, era subvertido pela emancipação de algumas mulheres.
c. O modelo de família patriarcal valorizava as relações familiares, destacando a forte presença feminina no lar e na sociedade.
d. O rompimento de uma relação matrimonial por parte da mulher era considerado um ato normal e necessário.
e. As mulheres ocupavam o centro decisório das famílias, mesmo que homens praticassem atos violentos contra elas, ferindo o estabelecido pela lei.

Portugal também trouxe para a colônia o patriarcalismo então vigente na Europa: a imposição social, econômica e sexual do homem sobre a mulher e também a total dominação dos senhores sobre os afrodescendentes. A chamada "sociedade patriarcal", característica do Brasil Colonial, assentava-se em dois elementos essenciais, que eram:

a. Senhores e escravos.
b. Mão de obra assalariada e monocultura.
c. Pequena propriedade e exportação.
d. Livre comércio e isenção de taxas.
e. Comércio e lavoura.

Para cumprir os objetivos da exploração colonial, os portugueses adotaram a mão de obra escrava em larga escala, utilizando-se primeiramente os indígenas e depois a mão de obra do negro africano. Essa substituição progressiva da mão de obra indígena pela negra africana se deveu, principalmente:

a. À reduzida e dispersa população pré-colombiana comparada com a grande oferta de mão de obra negra africana.
b. À inabilidade do indígena para o trabalho agrícola e sedentário.
c. Aos interesses dos traficantes negreiros e de Portugal neste ramco de comércio colonial, altamente lucrativo.
d. Ao fato dos portugueses já utilizarem, há muito, a força da mão de obra do trabalho escravo negro no sul de Portugal e nas ilhas do Atlântico.
e. Ao fato dos negros africanos já aceitarem passivamente o trabalho na lavoura e na mineração do Brasil.

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