No primeiro caso apresentado, há indícios de relação de emprego, pois o motoboy comparece ao escritório da empresa de segunda a sexta-feira, recebe instruções do gerente administrativo-financeiro sobre as atividades que deve realizar, tem suas entradas e saídas marcadas em folha de ponto e recebe um contracheque indicando a quantia depositada em sua conta-salário. Esses elementos caracterizam a subordinação jurídica, a pessoalidade, a onerosidade e a não eventualidade, que são pressupostos para a configuração da relação de emprego. Já no segundo caso, não há relação de emprego entre a organização e o motoboy da empresa contratada, pois ele não é subordinado diretamente à organização, não recebe ordens do gerente administrativo-financeiro da organização e não tem suas entradas e saídas marcadas em folha de ponto. Nesse caso, a empresa de motoboys é a empregadora do motoboy, e a organização é apenas uma tomadora de serviços. Outros exemplos de relação de emprego podem ser encontrados em situações em que há subordinação jurídica, pessoalidade, onerosidade e não eventualidade, como no caso de um professor que trabalha em uma escola, um vendedor que trabalha em uma loja ou um motorista que trabalha em uma transportadora. Em todos esses casos, há uma relação de emprego entre o trabalhador e a empresa empregadora.
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