A controvérsia entre o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e os órgãos da Justiça brasileira se dá em relação à participação de psicólogos em Comissões Técnicas de Classificação (CTC), na elaboração de prognóstico psicológico dos detentos, com fins de avaliar a sua periculosidade e recomendar ou não a progressão de pena. O CFP entende que essa prática é antiética e fere os direitos humanos, pois a avaliação psicológica não pode ser utilizada como instrumento de punição ou controle social. Já os órgãos da Justiça argumentam que a avaliação psicológica é fundamental para a tomada de decisões judiciais e que a participação dos psicólogos nas CTCs é necessária para garantir a qualidade dessas avaliações. A questão ainda não foi completamente resolvida e continua sendo objeto de discussão entre as partes envolvidas.
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