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norma conquistada atesta que o hospital otimiza processos internos focando os resultados na satisfação de seus pacientes, além de indicar credibili...

norma conquistada atesta que o hospital otimiza processos internos focando os resultados na satisfação de seus pacientes, além de indicar credibilidade e excelência nos procedimentos adotados pela instituição. 2.6 Ferramentas da Qualidade: Definições de Qualidade 2.6.1 Qualidade nos negócios Todas as empresas trabalham em torno da qualidade. Seja para a venda de produtos ou serviços, a qualidade é onipresente. Nos negócios, a noção de qualidade vem do taylorismo, um movimento que defende a “melhor maneira de produzir”. As empresas querem produzir um produto ou serviço de qualidade e atende a demanda e necessidades dos consumidores. Em uma empresa, a gestão da qualidade diz respeito tanto à organização quanto à produção. Dentro de uma empresa, o gerenciamento de qualidade tem vários componentes: • Abordagem de Qualidade • Sistema de Qualidade • Auditoria de Qualidade • Controle de Qualidade • Garantia de Qualidade • Carta de Qualidade 2.6.2 Qualidade externa A chamada qualidade externa é a resposta às expectativas do cliente. É medido pela satisfação de clientes que consumiram o produto ou serviço vendido pela empresa. Garantir a qualidade externa é vital para uma empresa. Isso permite: • construir fidelidade do cliente, • ser competitivo face à concorrência, • dominar o mercado em que opera. Para melhorar a qualidade externa, vários métodos estão disponíveis para a empresa, a saber: • pesquisas, • o controle de qualidade • a auditoria de qualidade 2.6.3 Qualidade interna Qualidade interna diz respeito à organização da empresa. Combina métodos para melhorar a produção, condições de trabalho e gestão de uma empresa. Entre essas técnicas de qualidade, encontramos: • 5S • Kaizen • Círculo de Deming • FMEA • Qualidade total • Seis Sigma 2.7 Resumo sobre a história da saúde pública no Brasil Como se sabe, antes da chegada de europeus em território brasileiro, os povos indígenas já o habitavam há centenas de anos, estes já tinham enfermidades, mas com a colonização portuguesa tudo piorou, principalmente pelas “doenças de branco” que acarretou dezenas de mortes indígenas, pois eles não tinham imunidade para estas doenças. Durante os 389 anos seguintes que marcaram a duração da Colônia e do Império, pouco ou nada foi feito com relação à saúde. Após a chegada da Família Real portuguesa ao Brasil, em 1808, e a sua vontade em desenvolver o Brasil para que se aproximasse da realidade vivida em Portugal, uma das primeiras medidas foi a fundação de cursos universitários para Medicina, cirurgia e química. No século XVIII as Santas Casas de Misericórdia começaram a ser fundadas, estas eram entidades que se destinaram a prestar assistência médica às pessoas. As santas casas foram, durante décadas, a única opção de acolhimento e tratamento de saúde para quem não tinha dinheiro. Em 1822, D. Pedro II declara a independência brasileira com relação a Portugal e além de transformar escolas em faculdades, D. Pedro II criou órgãos para vistoriar a higiene pública principalmente na nova capital brasileira, o Rio de Janeiro. A cidade, além de sofrer diversas mudanças urbanas, como calçamento de ruas e iluminação pública, também visava a higienizar o centro urbano. Com a declaração do fim da escravidão em 1888, o país ficou dependente de mão de obra imigrante para continuar no cultivo de insumos. Entre 1900 e 1920, o Brasil ainda era refém dos problemas sanitários e das epidemias. Portanto, para a recepção dos imigrantes europeus, houve diversas reformas urbanas e sanitárias nas grandes cidades. Os sanitaristas comandaram esse período com campanhas de saúde, sendo um dos destaques o médico Oswaldo Cruz, que enfrentou revoltas populares na defesa da vacina obrigatória contra a varíola. A Constituição de 1934, promulgada durante o governo Vargas, concedia novos direitos aos trabalhadores, dentre eles, os benefícios à saúde. Em 1953, foi criado o Ministério da Saúde. Foi a primeira vez em que houve um ministério dedicado exclusivamente à criação de políticas de saúde, com foco principalmente no atendimento em zonas rurais, já que nas cidades a saúde era privilégio de quem tinha carteira assinada. As Conferências Nacionais de Saúde tiveram um papel muito importante na consolidação do entendimento da importância da saúde pública no Brasil. A 3ª Conferência Nacional de Saúde ocorreu no final de 1963 e apresentou diversos estudos sobre a criação de um sistema de saúde. O movimento sanitarista foi de importância ímpar ao entendimento de saúde pública, do conceito de saúde e da evolução do direito à saúde no Brasil. A reforma sanitária se refere às ideias de uma série de mudanças e transformações necessárias à saúde. Ao fim da década de 1970, o movimento adquiriu certa maturidade em função de uma série de estudos acadêmicos e práticos realizados, principalmente, nas faculdades de Medicina. Ao fim da ditadura, as propostas da Reforma Sanitária foram reunidas num documento chamado Saúde e Democracia, enviado para aprovação do Legislativo. Uma das conquistas foi a realização da 8ª Conferência Nacional da Saúde em 1986. Pela primeira vez na história, foi possível a participação da sociedade civil organizada no processo de construção do que seria o novo modelo de saúde pública brasileiro. Colaborando com o surgimento do Sistema Único de Saúde (SUS). A conferência ampliou os conceitos de saúde pública no Brasil, propôs mudanças baseados no direito universal à saúde com melhores condições de vida, além de fazer menção à saúde preventiva, à descentralização dos serviços e à participação da população nas decisões. O relatório da conferência teve suas principais resoluções incorporadas à Constituição Federal de 1988. O Sistema Único de Saúde foi regulado posteriormente pela lei 8.080 de 1990, em que estão distribuídas todas as suas atribuições e funções como um sistema público. Ambientes hospitalares, mais do que qualquer outro, requerem conforto e qualidade, por estarem diretamente ligados à saúde do homem. Os espaços precisam: • Acomodar equipamentos, constantemente modificados devido ao avanço das tecnologias medicinais; • Dar satisfação aos pacientes, permitindo tranquilidade, bem-estar, confiança e uma boa recuperação; • Promover a satisfação da equipe de profissionais, com locais de trabalho que propiciem um atendimento de melhor qualidade, um maior rendimento, mais produtividade, segurança; 2.8 Princípios doutrinários • Universalidade: Todo cidadão tem direito à saúde e acesso a todos os serviços públicos de saúde. Além disso, o governo tem o dever de prover assistência à saúde igualitária para todos. • Integralidade: Todas as pessoas devem ser atendidas desde as necessidades básicas, de forma integral. A integralidade trabalha em todo o ciclo vital do ser humano, do nascimento até a morte. Esse princípio foca na prevenção e reabilitação da saúde. É preciso ter ações preventivas antes de o ser humano adoecer e precisar de cuidados médicos. • Equidade: Toda pessoa é igual perante o SUS. Contudo, esse princípio não significa prover os mesmos serviços de saúde para todos, pois o atendimento deve ser realizado de acordo com a necessidade de cada um. 2.9 Princípios organizativos • Regionalização e hierarquização: A regionalização é a organização dos serviços que fazem parte do SUS com o objetivo de fazer o sistema funcionar da melhor forma possível. Já a hierarquização é a organização dos recursos e serviços oferecidos pelo SUS de acordo com as necessidades de cada caso atendido. • Descentralização e comando único: Esse princípio também é ligado à organização e ao bom funcionamento do sistema. Descentralização significa que cada esfera do governo (federal, estadual e municipal) tem as suas responsabilidades na prestação dos serviços de saúde. Cada um desses governos tem autonomia para tomar decisões, desde que sejam respeitados os princípios do sistema. • Participação popular: A diretriz da participação popular prevê que sejam formados conselhos e reuniões com a participação dos cidadãos para que eles possam dar suas opiniões e sugestões sobre o funcionamento e sobre possíveis melhoras no SUS. 2.10 Estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) O Sistema Único de Saúde (SUS) é composto pelo Ministério da Saúde, Estados e Municípios, conforme determina a Constituição Federal. Cada ente tem suas corresponsabilidades. 2.10.1 Ministério da Saúde Gestor nacional do SUS, formula, normatiza, fiscaliza, monitora e avalia políticas e ações, em articulação com o Conselho Nacional de Saúde. Atua no âmbito da Comissão Inter gestores Tripartite (CIT) para pactuar o Plano Nacional de Saúde. Integram sua estrutura: Fiocruz, Funasa, Anvisa, ANS, Hemobrás, Inca

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Gestão Hospitalar Universidade PaulistaUniversidade Paulista

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