Vamos analisar cada afirmação: I - O medicamento foi lançado em 2013, portanto sua patente está em vigor e o Brasil, signatário do acordo internacional de “Propriedade Intelectual” não pode produzi-lo à revelia do detentor da patente por causa dos altos preços cobrados. Essa afirmação está correta, pois a patente de um medicamento geralmente dura cerca de 20 anos a partir da data de depósito do pedido. II - Segundo as normas da Organização Mundial do Comercio (OMC), o fato de ser estimados 1,5 milhões de portadores do HCV justifica que seja alegada “necessidade em saúde pública” pelo governo, e o medicamento seja comercializado ao público sem autorização do detentor da patente. Essa afirmação está errada, pois a comercialização de um medicamento sem autorização do detentor da patente violaria as leis de propriedade intelectual. III - A perda compulsória dos direitos de patente é prevista na Organização Mundial do Comercio (OMC), porém, somente para assistência farmacêutica pública, ou seja, de fornecimento público e, ainda assim, não dispensa o pagamento de “royalties”. Essa afirmação está correta, pois a OMC prevê a possibilidade de perda compulsória dos direitos de patente em casos de emergência de saúde pública, mas geralmente o detentor da patente deve receber compensação financeira. IV - Em casos de evidente importância em saúde pública, principalmente em países que fornecem a terapia antiviral gratuita, como no Brasil, está previsto que os parâmetros de concentração máxima e tempo de concentração máxima nos testes de bioequivalência podem ser relaxados. Essa afirmação está errada, pois os testes de bioequivalência são importantes para garantir a eficácia e segurança dos medicamentos, e não devem ser relaxados sem justificativa adequada. Portanto, a alternativa correta é a letra C) Somente as afirmações I e III estão corretas.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Deontologia e Legislacao Farmaceutica I
Compartilhar