Quando a cultura, a matemática e as atividades de ensino são combinadas, essa mistura em geral é chamada de Etnomatemática. Muitas sociedades têm t...

Quando a cultura, a matemática e as atividades de ensino são combinadas, essa mistura em geral é chamada de Etnomatemática. Muitas sociedades têm tradições matemáticas diferentes e desenvolveram vários ramos do pensamento matemático. Ensinar a matemática respeitando a cultura é um modo de respeitar a diversidade em sala de aula. Os estudantes podem ser envolvidos pessoalmente na matemática examinando o impacto de sua própria cultura nos modos em que eles usam, praticam e pensam sobre matemática. Um estudo de matemática dentro de outras culturas fornece uma oportunidade aos estudantes de “colocar rostos” na matemática em vez de pensar erroneamente que a matemática é um resultado de algum fenômeno místico. VAN DE WALLE, John A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores em sala de aula 6. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2009, p. 123. Segundo Van de Walle (2009), a Matemática é o subproduto de ideias, criatividade, resolução de problemas, recreação, crenças, valores e sobrevivência humanos, sendo que as contribuições para o campo da matemática são oriundas de diversas pessoas de todo o mundo. Nessa perspectiva, práticas pedagógicas à luz da Etnomatemática têm papel relevante dentro da educação Matemática e podem ser problematizadas em diversos contextos culturais. Sobre práticas pedagógicas à luz da Etnomatemática, julgue os itens a seguir. I. A Etnomatemática permite que os educandos captem e compreendam o mundo a partir de uma prática problematizadora, que faz emergir neles suas maneiras próprias de quantificar, de inferir, de resolver problemas. II. Na Etnomatemática, a sala de aula configura-se como espaço de diálogo e de encontro entre saberes e fazeres matemáticos, bem como espaço para explorar técnicas de resolução de problemas de fora da escola, trazidos pelos alunos, como forma de comparar com aquelas já naturalizadas na escola. III. A Etnomatemática permite que se amplie o repertório de saberes e fazeres dos educandos, bem como o reconhecimento e a valorização de outras