Leia atentamente o seguinte trecho: “As escolas seriam uma forma particular de vida organizada com o objetivo de produzir e legitimar os interesses...

Leia atentamente o seguinte trecho: “As escolas seriam uma forma particular de vida organizada com o objetivo de produzir e legitimar os interesses econômicos e políticos das elites empresariais, ou o privilegiado capital cultural dos grupos da classe dominante.(...) Do mesmo modo, ambas as posturas legitimam formas de pedagogia que negam as vozes, experiências e histórias pelas quais os estudantes dão sentido ao mundo e, assim procedendo, costumam reduzir a aprendizagem à dinâmica de transmissão e da imposição. (GIROUX, H. e SIMON, R. Cultura popular e Pedagogia Crítica: a vida cotidiana como Base para o conhecimento curricular, 2011, p. 109). A partir do exposto, é possível afirmar que a crítica dos autores está direcionada:

a) À escola, que seleciona somente um tipo de conhecimento e obriga os professores a propor métodos que afastam o aluno por se sentirem discriminados em seus saberes.
b) Ao governo, que deseja impor seus ideais capitalistas e por isso obriga a execução de um currículo fechado e pouco inclusivo, criando uma lacuna entre as escolas públicas e particulares.
c) Ao caráter conteudista e descontextualizado do currículo escolar que privilegia alguns conhecimentos e marginaliza outros, aumentando o distanciamento entre o que se aprende e o que se vivencia no cotidiano fora da escola.
d) Aos professores que não querem estabelecer uma ponte entre o que é ensinado e o que é parte do cotidiano do aluno, fazendo com que o mesmo se sinta um “estranho no ninho”.
e) Ao currículo conteudista e aberto proposto pelo sistema escolar, onde cada professor pode lecionar o que julga mais adequado para aquele grupo, gerando imensa lacuna na formação dos alunos.