Buscar

Menegueço quando questionado para qual caminho estão apontadas suas pesquisas respondeu: Meu trabalho assume a contribuição genética do TEA. Nós a...

Menegueço quando questionado para qual caminho estão apontadas suas pesquisas respondeu: Meu trabalho assume a contribuição genética do TEA. Nós aliamos o sequenciamento do genoma com a reprogramação genética, criando mini cérebros a partir de células-tronco de indivíduos autistas. Esses mini cérebros têm a mesma informação genética do que a do autista, e serve como um modelo de pesquisa e teste de medicamentos. Mostramos que esse modelo é muito valioso no estudo do TEA, pois reproduz uma série de alterações neuronais, como a redução do número de sinapses e arborização dos neurônios. Para mim, a parte mais empolgante foi mostrar que essas alterações não são permanentes, mas reversíveis. Fizemos isso usando ferramentas de edição genética e com tratamento farmacológico. Nossa pesquisa deixa claro que mesmo o TEA sendo predominantemente genético, não existe esse determinismo. É possível reverter alguns sintomas do autismo.