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0:03:53 € Questão 2/64 - Oportunidade de Ampliação da Formação → (ENADE 2011) Quero pedir permissão à lingua portuguesa para usar duas palavras que, na verdade, são inexistentes oficialmente, quais sejam: crackudo e vacilão. Crackudo é origináno do termo crack. A palavra foi recentemente criada para identificar o indivíduo que é usuário dessa droga, ou seja, crackudo nada mais é do que o consumidor do crack. Quanto a vacilão, tal palavra é originada do verbo vacilar, que significa não estar firme, cambalear, enfraquecer, oscilar: Vacitão, na linguagem popular, nada mais é do que o indivíduo que não mede as consequências dos seus atos e sempre ingressa em algo que não é bom para si e que só lhe traz malefícios ou aborrecimentos. E, em assim sendo, o crackudo é um vacilão! Disponivel em. Acesso em: 12 ago. 2011 (com adaptações). O sufico [-ão] opera como uma desinência formadora de aumentativos, superlativos e agentivos em portugués, como indicado no exemplo apresentado no texto acima. Tem-se, também, o sufixo [-udo], que indica grande quantidade de X; em seu uso mais típico, X é igual à parte aumentada (orelhudo, narigudo, beiçudo, barrigudo etc).
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PASSEI

ano passado

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ano passado

O texto menciona a formação de palavras como "crackudo" e "vacilão", que são exemplos de neologismos na língua portuguesa. O sufixo [-ão] é utilizado para formar aumentativos e pode indicar uma característica marcante do sujeito, enquanto o sufixo [-udo] sugere uma grande quantidade ou uma característica física. Ambos os sufixos mostram como a língua se adapta e cria novas palavras para descrever realidades sociais e comportamentais. Essa flexibilidade é uma das características mais interessantes da língua portuguesa.

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