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Questão 8 A Língua Brasileira de Sinais constitui-se em uma combinação de configurações, movimentos e pontos de articulação, que possibilitam a comunicação de ideias, valores, fatos, pensamentos e ações. Associe os itens, utilizando o código a seguir:

I- Identificação de pessoas que convivem ou são próximas de pessoas surdas.
II- Configuração de mãos.
III- Expressão facial/corporal.
IV- Movimento.

( ) Para o aluno com surdez, é de fundamental importância para a compreensão de certos sinais a expressão que é feita tanto por meio do rosto como do corpo.
( ) Para identificação de pessoas do convívio dos surdos, geralmente estes se servem de características pessoais para identificá-las, para sinalizá-las em sua comunicação.
( ) Depende de cada pessoa, nos destros é comum a utilização da direita, os canhotos com a esquerda, e podemos encontrar também aqueles que se servem das duas mãos.
( ) O aluno serve-se de sua intensidade ou então da representação de pluralidade para elaboração de determinados sinais, que buscam demonstrar, por exemplo, um movimento rápido.

Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

A I - IV - II - III.
B IV - II - III - I.
C II - III - I - IV.
D III - I - II - IV.
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ano passado

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Vamos analisar cada item e suas correspondências: Coluna A: I - Identificação de pessoas que convivem ou são próximas de pessoas surdas. II - Configuração de mãos. III - Expressão facial/corporal. IV - Movimento. Agora, vamos correlacionar os itens com as descrições: 1. Para o aluno com surdez, é de fundamental importância para a compreensão de certos sinais a expressão que é feita tanto por meio do rosto como do corpo. (III - Expressão facial/corporal) 2. Para identificação de pessoas do convívio dos surdos, geralmente estes se servem de características pessoais para identificá-las, para sinalizá-las em sua comunicação. (I - Identificação de pessoas que convivem ou são próximas de pessoas surdas) 3. Depende de cada pessoa, nos destros é comum a utilização da direita, os canhotos com a esquerda, e podemos encontrar também aqueles que se servem das duas mãos. (II - Configuração de mãos) 4. O aluno serve-se de sua intensidade ou então da representação de pluralidade para elaboração de determinados sinais, que buscam demonstrar, por exemplo, um movimento rápido. (IV - Movimento) Agora, organizando as correspondências: - (III) - Expressão facial/corporal - (I) - Identificação de pessoas que convivem ou são próximas de pessoas surdas - (II) - Configuração de mãos - (IV) - Movimento Portanto, a sequência correta é: A I - IV - II - III.

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Para destacar a questão da surdez, qual seria a terminologia adequada de se referir à pessoa que tem uma deficiência auditiva: “deficiente auditivo”, “surdo”, “surdo-mudo”? Para esta pergunta, é importante destacar que historicamente já foram utilizadas muitas terminologias, mas que com o avanço da tecnologia e do conhecimento humano, além de algumas mudanças sociais, as terminologias foram se alterando ao longo da história. Surdo-mudo é a definição mais antiga, mas que infelizmente ainda é utilizada no senso comum. Porém, como vamos verificar, há possibilidade de oralização do surdo, logo, ele não é mudo, pois é apenas na audição que há uma perda funcional. Portanto, “surdo-mudo” já foi uma terminologia adotada no passado, mas que com o avanço da ciência na compreensão da surdez e de que a pessoa surda pode falar e emitir sons, logo, esta terminologia foi abandonada e hoje é considerada equivocada. Restam-nos agora os termos “deficiente auditivo” e “surdo”, e ambos estão adequados atualmente, porém, em campos diferentes. “Deficiente auditivo” ou “pessoa com deficiência auditiva” é um termo mais utilizado na literatura acadêmica e linguagem científica, por sua vez, “surdo” é mais utilizado no campo social, mas também em parte da literatura acadêmica e científica. No entanto, os surdos preferem o termo “surdo”, pois o termo “deficiente auditivo” ou “pessoa com deficiência auditiva” carrega a concepção de deficiência no nome, o que para eles é algo pejorativo, já que pessoas com deficiência, infelizmente, ainda são vítimas de preconceito e discriminação. Obviamente, não é o simples fato de mudar uma terminologia que vai acabar com o preconceito e a discriminação. Porém, respeitar os indivíduos e tratá-los de um modo digno já é um grande passo para lidar com o outro.

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