Um aspecto importante da gestão ambiental é a percepção, por parte dos empresários,

do potencial de redução de custos de produção em decorrência do melhor aproveitamento

de insumos, como água e energia, ou a substituição de algum desses insumos ou ainda a

redução da geração de resíduos e consequente redução de descarte de resíduos, entre

outras formas de redução de custos decorrente da redução do impacto ambiental causado

pela organização ( Carpinetti, 2015).

Finalmente, e de extrema importância, a percepção de ganhos futuros pela associação da

imagem do produto e da empresa com a redução do impacto ambiental também é um fator

indutor crítico para a inovação com oportunidades de ganhos ambientais por meio de

processos, produtos, sistemas de gestão e novos modelos de negócios.



Neste sentido análise as afirmações a seguir:



I- Os desastres ambientais destroem a natureza e junto com ela a imagem e a reputação das

companhias. Quanto tempo a Samarco e a Vale precisarão para reverter a perda de valor de suas imagens frente à sociedade? Isso é difícil de calcular, assim como os impactos causados. É nesse contexto que surgem e se justificam as práticas de gestão ambiental, sempre baseadas em Normas e Legislação adequada.



II-No Brasil o estabelecimento tardio de normas ambientais e agências reguladora

especializadas no controle da poluição ambiental traduz-se num indicativo de que a questão

ambiental não era efetivamente representada no âmbito de prioridades das políticas públicas.

Até a década de 1970, não havia sequer um órgão voltado exclusivamente ao controle

ambiental. As legislações até então existentes, tratavam da exploração de alguns recursos

naturais via medidas isoladas. Entretanto uma mudança de orientação governamental,

através da publicação de várias leis, entre as quais a Lei Federal no 6.803 de 1980, a Lei no

6.938 de 1981 e o Decreto do Executivo no 88.351, resultou na criação de diversos agentes

de controle ambiental, tanto em nível federal, quanto no nível estadual e municipal.

III- É fato que, para que haja materialidade e concretude nas ações, faz-se necessário que

estas sejam economicamente viáveis. Todavia, a viabilidade econômica, embora seja uma

condição necessária, não o é, certamente, suficiente para o desenvolvimento. O econômico

não é um objetivo em si; constitui-se apenas no instrumental pelo qual se avança no

caminho da sustentabilidade ( Carpinetti, 2015).

Em adendo a isso, urge alertar as empresas quanto à necessidade de rever e reformular

suas diretrizes e planos referentes ao meio ambiente. Atitudes e medidas racionais para

proteger e conservar o meio ambiente tornam-se rapidamente condição para a efetividade

dos negócios e, num nível mais estratégico, para a própria sobrevivência da empresa no

mercado.



É correto o que se afirma em: