Texto 1: BNCC - COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ENSINO FUNDAME envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura. (BRASIL, 2019, p. 87) Texto 2: AS CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES ACERCA DA LEITURA PARA A FORMAÇÃO DOCENTE No segundo semestre de 2011, foi realizada [...] entrevista com quarenta formandos do curso de Formação de Docentes, visando conhecer as práticas leitoras dos futuros professores do referido curso, verificando suas impressões sobre a leitura. [...] Quando questionados quanto à frequência das práticas leitoras, 55% afirmaram que liam pouco e 60% quando pressionados a cumprir determinada tarefa escolar como provas, relatórios, resumos, para projetos de leitura do colégio. Quanto ao número de livros lidos, integralmente, durante o curso, 45% indicaram uma média de dez livros. SANTOS, A.F.A.; WINKELER, S.B. A Crise da leitura na formação docente: uma análise das práticas leitoras dos futuros professores. IX Anped Sul. 2012. Encontrado em: http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/2717/232. Acesso 29 set 2023. Considerando a competência a ser desenvolvida nos alunos do EF apresentada na BNCC e os dados da pesquisa acima, pode-se inferir que o ensino da leitura nas escolas se revela um problema porque: A) Sem o hábito da leitura, professores terão dificuldades de oferecer as interpretações corretas dos textos escritos utilizados durante as aulas de Língua Portuguesa. B) Os professores devem ser exemplos de pessoas que possuem um linguajar culto, utilizando constantemente, por exemplo, mesóclises ou ênclises (como na expressão "vê-lo-ia"). Com poucas leituras, os docentes não aprendem a articular tais expressões em seus cotidianos. C) O controle e avaliação da leitur