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(FMIT) Homem, 25 anos, da entrada no pronto-socorro com queixa de dor lombar à direita de forte intensidade com irradiação para região escrotal. Ele nega febre. Após analgesia, paciente é submetido a tomografia computadorizada de abdome sem contraste que evidencia a presença de um cálculo de 22 mm alocado em ureter distal. Analise a situação acima e assinale a alternativa que contém a conduta correta nesse caso:

(alternativa A) A nefrolitotripsia percutânea é uma excelente opção terapêutica por ser pouco invasiva e efetiva para o tratamento de cálculos ureterais maiores que 2 cm.
(alternativa B) A melhor opção terapêutica para esse paciente é a prescrição de terapia expulsiva com bloqueadores alfa adrenérgicos.
(alternativa C) (CORRETA) A ureterolitotripsia endoscópica é a opção terapêutica mais adequada nesse caso devido a localização e o tamanho do cálculo.
(alternativa D) A nefrolitotomia aberta é a melhor terapia viável para o tratamento desse tipo de cálculo, apesar de estar associada a maiores complicações.
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há 10 meses

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há 10 meses

Vamos analisar as alternativas apresentadas para determinar a conduta correta para o caso de um cálculo ureteral de 22 mm. a) A nefrolitotripsia percutânea é uma excelente opção terapêutica por ser pouco invasiva e efetiva para o tratamento de cálculos ureterais maiores que 2 cm. - Embora a nefrolitotripsia percutânea seja uma opção para cálculos renais, não é a primeira escolha para cálculos ureterais. b) A melhor opção terapêutica para esse paciente é a prescrição de terapia expulsiva com bloqueadores alfa adrenérgicos. - Essa abordagem pode ser considerada para cálculos menores, mas o cálculo de 22 mm é grande e provavelmente não será expelido espontaneamente. c) (CORRETA) A ureterolitotripsia endoscópica é a opção terapêutica mais adequada nesse caso devido à localização e o tamanho do cálculo. - Esta é a conduta correta, pois a ureterolitotripsia endoscópica é indicada para cálculos ureterais de tamanho significativo, como o mencionado. d) A nefrolitotomia aberta é a melhor terapia viável para o tratamento desse tipo de cálculo, apesar de estar associada a maiores complicações. - A nefrolitotomia aberta é uma abordagem mais invasiva e geralmente não é a primeira escolha para cálculos ureterais, especialmente quando existem opções menos invasivas disponíveis. Portanto, a alternativa correta é: c) A ureterolitotripsia endoscópica é a opção terapêutica mais adequada nesse caso devido à localização e o tamanho do cálculo.

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(UNIFIPMOC) A.B.L, sexo feminino, com 58 anos de idade, comparece ao pronto-socorro com queixas de febre, calafrios, dor lombar intensa do lado direito e náuseas há 1 dia. Ela é diabética tipo 2, com uso de Metformina 850 mg 3x/dia e Dapaglifozina 10 mg 1x/dia (HbA1c do último mês, igual a 8,9%), e relata que, nos últimos dias, apresentou quadro de polaciúria e algúria, melhorado parcialmente com uso de Fenazopiridina. Ao exame físico, apresenta sensibilidade à palpação na região lombar direita. Sinais vitais indicam: PA: 115x75 mmHg, FC: 102 bpm; FR: 18 irpm, Tax: 38,9ºC, SatO2 em ar ambiente: 97%. A análise de urina mostra leucocitúria, hematúria e nitrito positivo, glicemia: 279 mg/dL. A urocultura foi realizada e o resultado sairá em breve. Diante desse quadro, qual a conduta mais apropriada a ser adotada pela equipe médica de plantão?

(alternativa A) A paciente deve ser tratada ambulatorialmente com Ciprofloxacino 500 mg de 12/12 horas por 7 dias, já que seu diabetes está controlado e não apresenta sinais de gravidade.
(alternativa B) (CORRETA) Considerando a hipótese diagnóstica mais provável e sua condição de diabética, faz-se necessário internar a paciente para tratamento intravenoso com a possibilidade de uso de Ceftriaxona 1g de 12/12 horas.
(alternativa C) A paciente deve ser internada para realizada de exames laboratoriais complementares, como urocultura, e para tratamento com antibiótico, sendo uma sugestão permitente, a Nitrofurantoína 100 mg de 6/6 horas.
(alternativa D) A internação está indicada, pois a hipótese diagnóstica mais provável costuma afetar pacientes diabéticos de forma grave, apesar da paciente apresentar um bom controle glicêmico.

(FMIT) Uma gestante de 19 anos, no primeiro trimestre da gestação, com 10 semanas, pela DUM (data da última menstruação) e pela ultrassonografia de primeiro trimestre, dá entrada na emergência da maternidade com quadro de febre, dor abdominal em baixo ventre, sangramento vaginal em pequena a moderada quantidade e queixa de secreção vaginal de início há 2 dias. Sinais vitais à admissão: TAX 39ºC, FC 92 bpm, PA 110x70 mmHg, FR=20 irpm. Ao exame físico apresentava-se com dor à palpação em região inferior do abdome, sem sinais de irritação peritoneal. Ao exame especular observava-se: secreção purulenta exteriorizando através de orifício externo de colo uterino. A ultrassonografia realizada é sugestiva de abortamento incompleto infectado. A conduta adequada para a paciente é:

(alternativa A) (CORRETA) Iniciar antibioticoterapia intravenosa imediatamente na internação, e logo que possível, preparar a paciente para realizar curetagem uterina ou AMIU (aspiração manual intra uterina), se a mesma estiver clinicamente estável.
(alternativa B) Prescrever imediatamente na internação analgésicos e medicações sintomáticas e aguardar a expulsão espontânea do conteúdo uterino, utilizando misoprostol, que é o método menos invasivo para estes casos.
(alternativa C) Monitorar a paciente clinicamente por 48 horas, com sinais vitais, iniciando administração de antibiótico e analgésicos imediatamente na internação, antes de qualquer intervenção, a menos que haja sangramento intenso.
(alternativa D) Realizar a curetagem uterina AMIU (aspiração manual intra uterina) imediatamente logo após a internação, para esvaziar a cavidade uterina e depois do procedimento administrar antibióticos e/ou analgésicos.

(UNITPAC) Um paciente do sexo masculino, 42 anos, chega ao ambulatório de ortopedia às 8h da manhã com queixa de dor lombar intensa. Como parte do tratamento para o quadro álgico, ele utilizou de forma inadvertida uma quantidade excessiva de anti-inflamatórios. Posteriormente, passou a apresentar edema facial e edema em membros inferiores 2+/4+, além de dispneia progressiva, que atualmente ocorre aos médios esforços. Devido à piora clínica, o ortopedista encaminhou o paciente para uma unidade de pronto atendimento (UPA), onde ele foi atendido apenas às 20h. Na UPA, foi medida a creatinina, que apresentou valor de 2,3 mg/dL (sua creatinina basal era de 1,1 mg/dL). A médica responsável decidiu deixá-lo em observação e orientou a coleta de urina em um saco coletor para monitoramento do débito urinário. Na manhã seguinte, às 9h, a creatinina foi repetida e chegou a 2,5 mg/dL. Durante o período de observação (das 20h às 9h), o volume total de urina coletado foi de 460 mL. O paciente tem 80 kg e 1,75 de estatura. Com base nesses achados, o médico realizou a classificação da função renal segundo os critérios da KDIGO. Com base nos dados clínicos e laboratoriais apresentados, marque a alternativa que apresenta o melhor julgamento clínico e a correta classificação da lesão renal do paciente segundo o KDIGO.

(alternativa A) O paciente apresenta um quadro clínico compatível com insuficiência cardíaca descompensada, que justifica os edemas e a dispneia. A alteração na creatinina é secundária à má perfusão renal, e não há necessidade de classificar como IRA.
(alternativa B) A suspeita principal é de estágio 3 de injúria renal aguda (IRA), dado o quadro de edema e dispneia. Uma vez que a creatinina aumentou para 2,5 mg/dL, o caso já configura um estágio avançado da IRA, sugerindo necessidade de terapia renal substitutiva.
(alternativa C) (CORRETA) O paciente apresenta injúria renal aguda (IRA), estágio 2, de acordo com os critérios KDIGO. Deve-se dar continuidade ao monitoramento urinário e investigar a progressão da IRA com base no uso abusivo de anti-inflamatórios.
(alternativa D) O paciente apresenta injúria renal aguda (IRA), estágio 1, dado o aumento da creatinina, mas sem alterações significativas no débito urinário. A classificação é adequada para uma IRA inicial e não há necessidade de intervenção urgente.

(UNITPAC) Paciente de 17 anos é trazida ao consultório pela mãe que está preocupada com a perda de peso significativa da filha nos últimos seis meses. A paciente, que costumava pesar 58 kg, agora pesa 42 kg, com IMC de 16,2. Apesar da magreza extrema, ela insiste que se sente "gorda" e tem um medo intenso de ganhar peso. Relata que reduziu drasticamente a ingestão de alimentos, especialmente carboidratos e gorduras, e está praticando exercícios físicos excessivos diariamente. Recusa-se a comer em frente a outras pessoas e desenvolveu rituais alimentares como cortar a comida em pedaços minúsculos e consumir apenas alimentos de baixa caloria. Durante a consulta, admite que se sente exausta, mas não vê problemas em seu comportamento alimentar, afirmando que está "apenas tentando ser saudável". A mãe relata que a filha não menstruou nos últimos quatro meses, e a paciente acredita que isso é um sinal de que seu corpo está se "ajustando a um estilo de vida mais saudável". Com base no caso clínico, pensando na principal hipótese diagnóstica e suas repercussões podemos inferir que pacientes com este quadro experimentam sintomatologia significativa, de forma frequente, mas não exclusiva, relacionada à:

(alternativa A) depressão, funcionamento anormal do hormônio reprodutivo, mas também hipotermia, taquidicardia, ortostase e reservas de gordura corporal severamente reduzidas;
(alternativa B) inanição, funcionamento normal do hormônio reprodutivo, mas também hipotermia, bradicardia, ortostase e reservas de gordura corporal severamente reduzidas;
(alternativa C) (CORRETA) inanição, funcionamento anormal do hormônio reprodutivo, mas também hipotermia, bradicardia, ortostase e reservas de gordura corporal severamente reduzidas;
(alternativa D) depressão, involuntariamente reduzem e mantém um grau doentio de perda de peso ou não conseguem ganhar peso proporcional ao crescimento;

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