Vamos analisar cada uma das afirmações sobre a obra de Bruno T. Malheiros e a perspectiva de Paulo Freire: ( ) Ele não formulou propriamente uma teoria acerca do diálogo nas práticas educacionais, mas seus escritos deixam clara sua posição quanto à necessidade de ouvir, de trocar. Ao afirmar que um não é capaz de educar o outro (no caso, o professor e o aluno), sua visão sobre o processo dialógico coloca educadores e educandos no mesmo plano. Por essa razão, sua concepção de ensino é calcada na horizontalidade. É verdadeira (V). Paulo Freire realmente defende a horizontalidade nas relações educacionais e a importância do diálogo. ( ) A interação professor-aluno é reduzida ao processo cognitivo de construção de conhecimento, pois se distanciam nas dimensões afetivas e motivacionais. É falsa (F). Freire enfatiza a importância das dimensões afetivas e motivacionais na educação, não reduzindo a interação apenas ao aspecto cognitivo. ( ) A posição do educador ao educando deve ser uma relação de imposição, transmissão de conhecimentos e autoridade para gerar disciplina em sala de aula. É falsa (F). Freire critica a educação bancária, que é baseada na imposição e na transmissão unilateral de conhecimento. ( ) A sala de aula, para Paulo Freire, deveria ser um espaço democrático, no qual os alunos tivessem voz. Em seus escritos, uma educação verdadeira só poderia ser concebida se houvesse uma troca autêntica de conhecimentos entre educadores e educandos. É verdadeira (V). Freire defende uma educação democrática e participativa, onde há troca de saberes. ( ) O aluno não pode ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento. É falsa (F). Freire vê o aluno como um sujeito ativo e interativo no processo de aprendizagem. Agora, organizando as respostas: V - F - F - V - F Portanto, a alternativa que apresenta a sequência correta é: D. V - F - F - V - F.