Ed
há 7 meses
Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando a legislação pertinente, especialmente o Estatuto da Advocacia (Lei nº 8.906/1994), que garante a inviolabilidade do escritório e dos documentos do advogado. A) A medida cautelar decretada é inválida, uma vez que o Estatuto da Advocacia assegura a inviolabilidade absoluta do escritório ou local de trabalho do advogado, e, portanto, as informações encontradas sobre os clientes de Cláudio não podem ser utilizadas. - Esta alternativa é incorreta, pois a diligência foi realizada na residência de Cláudio, que também servia como local de trabalho, e a inviolabilidade não é absoluta em casos de investigação criminal. B) A medida cautelar decretada é válida, porque não foi cumprida no escritório de Cláudio, mas na sua residência, porém as informações encontradas sobre os clientes de Cláudio estão protegidas de modo insuperável pelo Estatuto da Advocacia e, portanto, não podem ser utilizadas. - Embora a medida cautelar seja válida, a afirmação de que as informações estão protegidas de modo insuperável não é correta, pois existem exceções. C) A medida cautelar decretada é inválida, tendo em vista a inviolabilidade do escritório ou local de trabalho do advogado, mas as informações encontradas sobre os clientes de Cláudio podem ser utilizadas, caso esses clientes também figurem formalmente como investigados. - Esta alternativa é contraditória, pois se a medida é inválida, não se pode utilizar as informações. D) A medida cautelar decretada é válida, e as informações encontradas sobre os clientes de Cláudio poderão ser utilizadas se esses clientes forem formalmente investigados como partícipes ou coautores pela prática do mesmo crime que deu causa à decretação da medida. - Esta alternativa é a mais correta, pois a medida cautelar é válida e, em casos de investigação, as informações podem ser utilizadas se os clientes estiverem envolvidos no crime. Portanto, a alternativa correta é: D) A medida cautelar decretada é válida, e as informações encontradas sobre os clientes de Cláudio poderão ser utilizadas se esses clientes forem formalmente investigados como partícipes ou coautores pela prática do mesmo crime que deu causa à decretação da medida.
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